A pauta que valeu a um
repórter ser chamado de “palhaço” pela mais alta autoridade do
Judiciário brasileiro veio à tona, neste sábado, em matéria intitulada
“STF gasta R$ 90 mil em reforma para Joaquim Barbosa”, publicada na
última edição do diário conservador paulistano Folha de S. Paulo. O
jornalista Felipe Recondo, do diário conservador paulistano O Estado de
S. Paulo, apurava esta matéria ao ser tratado com rispidez por Barbosa.
Além de ser tachado como a personagem mais engraçada de uma trupe
circense, o repórter também ouviu do ministro da Suprema Corte que ele
deveria voltar “para o lixo”. O Estadão não reagiu. Limitou-se a uma
tímida nota em defesa da liberdade de imprensa.
Barbosa, no texto assinado pelos jornalistas Rubens Valente e Andreza Matais, da sucursal de Brasília, da Folha, mostra o outro lado do presidente do STF que, se criticou os magistrados federais que apoiam a estruturação de novos tribunais, aprova gastos de R$ 90 mil com a reforma de seus banheiros. O relator da AP 470, que condenou líderes políticos como José Dirceu e José Genoíno às prisões brasileiras, em um dos julgamentos mais polêmicos na história do Supremo, exige para seu gabinete peças de alta qualidade, em mármore e granito.
Segundo a reportagem, a reforma chegará aos quatro banheiros do apartamento funcional que Barbosa ocupará a partir de julho. “O presidente do STF decidiu mudar do apartamento funcional que já ocupa na Asa Sul, em Brasília, para um mais amplo, de 523 metros quadrados, na mesma região. A futura residência do ministro, com cinco quartos, quatro salas, biblioteca e adega, era ocupada até o final do ano passado pelo ministro Ayres Britto, que se aposentou do STF em novembro. Do total da obra, R$ 78 mil serão pagos à empresa que venceu um pregão eletrônico na semana passada e outros R$ 12 mil sairão de contratos com outras empresas já em andamento, na instalação de vidros, espelhos e uma banheira, que será adquirida, segundo o STF, com recursos próprios de Barbosa”, diz o texto.
“O primeiro valor equivale ao custo total da construção de uma residência de 32 metros quadrados do programa Minha Casa Minha Vida. O edital do pregão prevê a aquisição de 23 peças em mármore e granito por R$ 15,5 mil. Um terço desse valor irá para uma prateleira e uma bancada. Assento e tampo dos quatro vasos sanitários custarão R$ 396 cada. Na presidência do STF e do CNJ, Barbosa adota um rigoroso discurso de contenção de despesas do Judiciário. Na semana passada, envolveu-se em polêmica com entidades de juízes, ao criticar gastos desnecessários com a criação de Tribunais Regionais Federais”, acrescenta.
O STF justifica a obra “por conta do ‘desgaste pelo tempo de uso’. A corte nega que tenha partido de Barbosa a ordem para a reforma, mas não apontou o responsável pelo lançamento do edital, ocorrido durante a atual gestão. De acordo com a assessoria, a exigência de materiais de ‘primeira qualidade, sem manchas, defeitos ou imperfeições’ foi feita ‘para evitar o fornecimento de materiais inadequados ou de qualidade duvidosa’.
Fonte: Correio do Brasil
Barbosa, no texto assinado pelos jornalistas Rubens Valente e Andreza Matais, da sucursal de Brasília, da Folha, mostra o outro lado do presidente do STF que, se criticou os magistrados federais que apoiam a estruturação de novos tribunais, aprova gastos de R$ 90 mil com a reforma de seus banheiros. O relator da AP 470, que condenou líderes políticos como José Dirceu e José Genoíno às prisões brasileiras, em um dos julgamentos mais polêmicos na história do Supremo, exige para seu gabinete peças de alta qualidade, em mármore e granito.
Segundo a reportagem, a reforma chegará aos quatro banheiros do apartamento funcional que Barbosa ocupará a partir de julho. “O presidente do STF decidiu mudar do apartamento funcional que já ocupa na Asa Sul, em Brasília, para um mais amplo, de 523 metros quadrados, na mesma região. A futura residência do ministro, com cinco quartos, quatro salas, biblioteca e adega, era ocupada até o final do ano passado pelo ministro Ayres Britto, que se aposentou do STF em novembro. Do total da obra, R$ 78 mil serão pagos à empresa que venceu um pregão eletrônico na semana passada e outros R$ 12 mil sairão de contratos com outras empresas já em andamento, na instalação de vidros, espelhos e uma banheira, que será adquirida, segundo o STF, com recursos próprios de Barbosa”, diz o texto.
“O primeiro valor equivale ao custo total da construção de uma residência de 32 metros quadrados do programa Minha Casa Minha Vida. O edital do pregão prevê a aquisição de 23 peças em mármore e granito por R$ 15,5 mil. Um terço desse valor irá para uma prateleira e uma bancada. Assento e tampo dos quatro vasos sanitários custarão R$ 396 cada. Na presidência do STF e do CNJ, Barbosa adota um rigoroso discurso de contenção de despesas do Judiciário. Na semana passada, envolveu-se em polêmica com entidades de juízes, ao criticar gastos desnecessários com a criação de Tribunais Regionais Federais”, acrescenta.
O STF justifica a obra “por conta do ‘desgaste pelo tempo de uso’. A corte nega que tenha partido de Barbosa a ordem para a reforma, mas não apontou o responsável pelo lançamento do edital, ocorrido durante a atual gestão. De acordo com a assessoria, a exigência de materiais de ‘primeira qualidade, sem manchas, defeitos ou imperfeições’ foi feita ‘para evitar o fornecimento de materiais inadequados ou de qualidade duvidosa’.
Fonte: Correio do Brasil
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