Mais
de 500 hectares da Floresta Nacional de Carajás já foram destruídos por
um incêndio que começou no último dia 16 e até agora não foi
controlado. A área queimada equivale a 500 campos de futebol e fica
distante 20 km, em linha reta, da cidade de Parauapebas, Sudeste
paraense. Exatos 100 homens trabalham para controlar as chamas, mas os
fatores geográficos e climáticos dificultam a ação. O fogo começou numa
área próxima à linha de transmissão de energia que abastece ao Complexo
Minerador de Carajás.
De acordo com o coordenador regional do Instituto
Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Fabiano Gumier, o
incêndio tem sido combatido desde que foi detectado, no último dia 16.
“Na verdade foram dois focos de incêndio na mesma área, o primeiro foi
detectado dia 16 e o segundo dia 20. Este período é de estiagem no Sul e
Sudeste do Estado, isso facilita que as chamas se espalhem mais
rapidamente”, disse.
A situação já chega a níveis alarmantes e, no último
final de semana, o ICMBio passou a contar com o auxílio de um
helicóptero. “A área é de muito relevo, então o acesso por terra não é
tão fácil”, destacou Fabiano.
As causas do incêndio ainda estão sob a investigação
da equipe de perícias do Mosaico de Carajás, que ainda não deu nenhum
parecer conclusivo sobre o caso. A preocupação do Instituto também é com
os animais que habitam a Floresta Nacional de Carajás, já que diversas
espécies foram encontradas mortas, principalmente répteis e pequenos
mamíferos.
Por meio de nota oficial, a Vale se manifestou sobre o
caso e afirma que, em parceria com o Instituto Chico Mendes de
Conservação da Biodiversidade (ICMBio), está trabalhando para conter o
incêndio. Segundo a nota divulgada, “A Vale disponibilizou recursos
físicos e humanos para ajudar a combater o incêndio. Uma equipe de
brigada de incêndio construiu aceiros e está equipada com caminhões de
combate e bombas costais para evitar que o fogo se alastre. Um
helicóptero preparado para combate a incêndio florestal foi mobilizado
para dar suporte a esse trabalho, devendo chegar em Carajás na
sexta-feira”.
Fonte: Diário do Pará
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