Reuters
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / ABrManifestantes fazem protesto em frente ao Planalto
BRASÍLIA, 23 Ago (Reuters) -
Servidores do Poder Judiciário e do Ministério Público que se
manifestavam na Praça dos Três Poderes entraram em confronto com a
Polícia Militar nesta quinta-feira, após grevistas derrubarem algumas
das grades de contenção instaladas entre o Palácio do Planalto e a
praça, rodeada pelas sedes do Executivo, Judiciário e Legislativo.
O trânsito foi interrompido por cerca de uma hora na via que dá acesso ao local, segundo o tenente-coronel da Polícia Militar do Distrito Federal, Antonio Carlos.
Após derrubarem algumas das grades que cercam a praça e também o Palácio do Planalto, houve um confronto entre manifestantes e a polícia, que chegou a usar sprays contra os servidores, informação não confirmada pelo tenente-coronel.
Alguns manifestantes também atiraram objetos como cabos de bandeiras e pedras no efetivo de aproximadamente 200 policiais.
A Tropa de Choque foi mobilizada e posicionada, mas não entrou em ação. Um servidor foi detido, e logo depois liberado. Segundo a PM, não há relatos de feridos.
De acordo com o coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário e Ministério Público do DF (SindJus-DF), Jailton Assis, a manifestação contou com cerca de 2 mil pessoas. Já a PM estima que o protesto reuniu aproximadamente 500 pessoas em seu momento de pico.
Assis explicou que a categoria que representa reivindica um reajuste em média de 32 por cento, enquanto o governo, segundo o coordenador-geral, ofereceu uma proposta de 15,8 por cento em três anos.
"Queremos que o governo abra o diálogo", disse Assis a jornalistas. "Nós estamos há seis anos sem reajuste... toda vez que vamos negociar, falta adequação orçamentária", afirmou, argumentando que o governo teria condições de conceder um reajuste maior tendo em vista, na sua opinião, a perspectiva de crescimento da economia no segundo semestre.
As greves de servidores públicos têm trazido dor de cabeça ao governo, que tem até o dia 31 deste mês para incluir os reajustes na Lei Orçamentária Anual de 2013.
O governo estima que a greve já englobe em torno de 15 por cento do efetivo de servidores.
Na quarta-feira também houve confronto entre entidades que representam trabalhadores do campo e organizações ambientais, de um lado, e efetivos da polícia e do Exército que fazem a segurança do Palácio do Planalto, de outro.
Após o conflito, os manifestantes entregaram ao ministro-chefe da Secretaria Geral da Presdiência, Gilberto Carvalho, um documento reivindicando a reforma agrária, o uso de técnicas sustentáveis na agricultura e melhora na educação no campo, entre outros pontos.
(Reportagem de Maria Carolina Marcello)
O trânsito foi interrompido por cerca de uma hora na via que dá acesso ao local, segundo o tenente-coronel da Polícia Militar do Distrito Federal, Antonio Carlos.
Após derrubarem algumas das grades que cercam a praça e também o Palácio do Planalto, houve um confronto entre manifestantes e a polícia, que chegou a usar sprays contra os servidores, informação não confirmada pelo tenente-coronel.
Alguns manifestantes também atiraram objetos como cabos de bandeiras e pedras no efetivo de aproximadamente 200 policiais.
A Tropa de Choque foi mobilizada e posicionada, mas não entrou em ação. Um servidor foi detido, e logo depois liberado. Segundo a PM, não há relatos de feridos.
De acordo com o coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário e Ministério Público do DF (SindJus-DF), Jailton Assis, a manifestação contou com cerca de 2 mil pessoas. Já a PM estima que o protesto reuniu aproximadamente 500 pessoas em seu momento de pico.
Assis explicou que a categoria que representa reivindica um reajuste em média de 32 por cento, enquanto o governo, segundo o coordenador-geral, ofereceu uma proposta de 15,8 por cento em três anos.
"Queremos que o governo abra o diálogo", disse Assis a jornalistas. "Nós estamos há seis anos sem reajuste... toda vez que vamos negociar, falta adequação orçamentária", afirmou, argumentando que o governo teria condições de conceder um reajuste maior tendo em vista, na sua opinião, a perspectiva de crescimento da economia no segundo semestre.
As greves de servidores públicos têm trazido dor de cabeça ao governo, que tem até o dia 31 deste mês para incluir os reajustes na Lei Orçamentária Anual de 2013.
O governo estima que a greve já englobe em torno de 15 por cento do efetivo de servidores.
Na quarta-feira também houve confronto entre entidades que representam trabalhadores do campo e organizações ambientais, de um lado, e efetivos da polícia e do Exército que fazem a segurança do Palácio do Planalto, de outro.
Após o conflito, os manifestantes entregaram ao ministro-chefe da Secretaria Geral da Presdiência, Gilberto Carvalho, um documento reivindicando a reforma agrária, o uso de técnicas sustentáveis na agricultura e melhora na educação no campo, entre outros pontos.
(Reportagem de Maria Carolina Marcello)
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