terça-feira, 22 de maio de 2012

Argentina encontra bomba onde Álvaro Uribe daria palestra



Colômbia condena tentativa de ataque contra ex-presidente; artefato seria acionado por controle remoto em teatro de Buenos Aires

iG São Paulo
Foto: AP
O ex-presidente colombiano Álvaro Uribe (foto de arquivo)
Uma bomba que é ativada por meio de um telefone celular foi encontrada nesta terça-feira escondida em uma lâmpada de um teatro central de Buenos Aires onde estava previsto que o ex-presidente da Colômbia Alvaro Uribe (2002-2010) daria uma palestra na quarta-feira, informou uma fonte judicial sob anonimato.
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"Não houve ligação telefônica de aviso. Em uma inspeção, funcionários da segurança encontraram a bomba em uma lâmpada do teatro. É das que se ativam pelo celular", disse a fonte judicial.
Por causa da bomba encontrada, a polícia federal realizou uma forte operação com dois caminhões da Brigada Antiexplosivos e interrompeu o tráfego na tradicional avenida Corrientes, onde se localiza o Teatro Gran Rex, um dos maiores de Buenos Aires, a cem metros do Obelisco.
O teatro será sede na quarta-feira do WOM Leadership Symposium 2012, que será realizado sob o lema "A influência Marca a Diferença", no qual Uribe deve dar uma conferência sobre "como desenvolver estratégias transformadoras para criar uma liderança sustentável".
Grupos de esquerda convocaram para quarta-feira uma manifestação contra a presença do ex-presidente colombiano em Buenos Aires.
Entre os expositores de quarta-feira também figuram Manuel Estiarte, diretor de Relações Externas do clube de futebol Barcelona, o consultor irlandês Kevin Kelly e o canadense Guy Caron, ex-diretor do Cirque du Soleil.
O governo colombiano reagiu às informações condenando o plano de ataque. O ministro da Defesa colombiano, Juan Carlos Pinzón, expressou solidariedade a Uribe e disse que não vê explicações para uma tentativa de atentado contra o ex-líder.
Há duas semanas, o ex-ministro Fernando Londoño, um dos fiéis do ex-presidente,
ficou ferido em um atentado que custou a vida de seu motorista e de um guarda-costas. Ele acusou as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) pelo incidente.
*Com EFE e AFP

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