O Observatório sírio dos Direitos Humanos apelou à retirada de mulheres e crianças de um bairro da cidade rebelde de Homs, alvo de recentes bombardeamentos. Um bombardeamento esta manhã já causou pelo menos 13 mortos.
Pelo menos 24 pessoas - entre as quais 19 civis - morreram durante
os violentos confrontos de segunda-feira na Síria. Dados do
Observatório sírio dos Direitos Humanos indicam que só na cidade de
Homs morreram 12 civis, incluindo três crianças pertencentes da mesma
família no bairro de Al-Malaab.
"Nós pedimos que nos deixassem retirar as mulheres e as crianças de Baba Amr", o bairro mais atingido pelos bombardeamentos após o início das ofensivas das forças do regime naquela região no dia 04, afirmou Hadi Abdallah, membro da comissão geral da revolução síria, um dos grupos da oposição.
"Os residentes vivem ao frio e sob condições insustentáveis, eles aguardam pela morte", apontou o responsável em declarações à agência noticiosa francesa AFP, numa altura em que vários bairros de Homs, batizada de "capital" da revolução",continuam a ser cercados e bombardeados incessantemente num cenário que já dura há mais de duas semanas.
Entretanto, o Comité Internacional da Cruz Vermelha avançou nesta segunda-feira estar em conversações com as autoridades sírias e com a oposição para negociar uma suspensão da violência de modo a que possa ser dada ajuda humanitária à população.
A Cruz Vermelha está a analisar os meios de encaminhar ajuda, o que inclui "a cessação dos confrontos nas zonas mais afetadas para permitir que o Crescente Vermelho sírio e o Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) tenham acesso às populações que precisam", de apoio, declarou o porta-voz, Bijan Farnoudi.
As tréguas serão uma das opções para permitir que o pessoal humanitário possa entrar nas zonas urbanas mais castigadas pelo conflito.
Farnoudi precisou que o CICV está a trabalhar de perto com o Crescente Vermelho sírio e conta com 30 elementos no país para iniciar a distribuição de material médico e de alimentos.
O porta-voz recusou-se a adiantar o número de pessoas que necessitam de assistência imediata, mas considerou que será um número importante.
Farnoudi disse que as negociações são recentes e espera que haja um acordo em breve, sem adiantar detalhes sobre quem participa nas conversações ou o conteúdo destas.
O conflito na Síria já causou mais de seis mil mortos, tendo a ONU denunciado que uma das armas que o regime do Presidente Bashar al-Assad utiliza para esmagar a contestação passa pela interrupção dos serviços básicos e do abastecimento de alimentos às populações ditas "rebeldes".
Lusa
"Nós pedimos que nos deixassem retirar as mulheres e as crianças de Baba Amr", o bairro mais atingido pelos bombardeamentos após o início das ofensivas das forças do regime naquela região no dia 04, afirmou Hadi Abdallah, membro da comissão geral da revolução síria, um dos grupos da oposição.
"Os residentes vivem ao frio e sob condições insustentáveis, eles aguardam pela morte", apontou o responsável em declarações à agência noticiosa francesa AFP, numa altura em que vários bairros de Homs, batizada de "capital" da revolução",continuam a ser cercados e bombardeados incessantemente num cenário que já dura há mais de duas semanas.
Entretanto, o Comité Internacional da Cruz Vermelha avançou nesta segunda-feira estar em conversações com as autoridades sírias e com a oposição para negociar uma suspensão da violência de modo a que possa ser dada ajuda humanitária à população.
A Cruz Vermelha está a analisar os meios de encaminhar ajuda, o que inclui "a cessação dos confrontos nas zonas mais afetadas para permitir que o Crescente Vermelho sírio e o Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) tenham acesso às populações que precisam", de apoio, declarou o porta-voz, Bijan Farnoudi.
As tréguas serão uma das opções para permitir que o pessoal humanitário possa entrar nas zonas urbanas mais castigadas pelo conflito.
Farnoudi precisou que o CICV está a trabalhar de perto com o Crescente Vermelho sírio e conta com 30 elementos no país para iniciar a distribuição de material médico e de alimentos.
O porta-voz recusou-se a adiantar o número de pessoas que necessitam de assistência imediata, mas considerou que será um número importante.
Farnoudi disse que as negociações são recentes e espera que haja um acordo em breve, sem adiantar detalhes sobre quem participa nas conversações ou o conteúdo destas.
O conflito na Síria já causou mais de seis mil mortos, tendo a ONU denunciado que uma das armas que o regime do Presidente Bashar al-Assad utiliza para esmagar a contestação passa pela interrupção dos serviços básicos e do abastecimento de alimentos às populações ditas "rebeldes".
Lusa
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