segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Garoto ligou jet ski, mas não pilotava, afirma advogado da família, no entanto, testemunhas afirmam que garoto pilotava e a prova é que estava de colete


Jornal do BrasilA menina Grazielly, de 3 anos, morreu após ter sido atingida por um jet skiO advogado Maurimar Bosco Chiasso, contratado pela família do adolescente de 14 anos que piltava e que atropelou com um jet ski a menina Grazielly Almeida Lames, de 3 anos, afirmou nesta segunda-feira (20) que o garoto apenas ligou o veículo, mas não o pilotava. A criança chegou a ser socorrida pelo helicóptero Águia, da Polícia Militar, mas não resistiu e acabou morrendo.
O acidente aconteceu na tarde de sábado (18), na praia de Guaratuba, em Bertioga, litoral de São Paulo, 
“Ele deu a partida inadvertidamente, sem conhecimento do funcionamento da máquina. Foi quando o jet ski se projetou para a praia, sem piloto. Foi a primeira e única vez que ele ligou o aparelho”, afirmou Chiasso. No entanto, testemunhas afirmam que o menino estava usando colete salva-vidas e pilotando o jet ski antes de atingir a criança. O veículo foi apreendido pela polícia e será periciado.
A menina Grazielly, de 3 anos, morreu após ter sido atingida por um jet ski
O delegado afirma ainda que pode ter havido algum problema mecânico, já que o equipamento de segurança do jet ski, que deveria fazê-lo rodopiar e não partir para a frente, não teria funcionado. “Foi um fatídico acidente”, destacou.
De acordo com o advogado, no momento do acidente, os pais do adolescente estavam em Mogi das Cruzes, na região metropolitana de São Paulo, onde a família vive. O garoto estava sob a responsabilidade dos padrinhos, que na ocasião estavam em um condomínio de luxo próximo à praia. O menino estaria, portanto, sem a supervisão de um adulto. Além disso, o advogado informou que o garoto não fugiu após o acidente, mas se desesperou. A família do menino está tentando contato com os parentes da vítima, segundo Chiasso.

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