Trem lotado descarrila e bate contra plataforma de embarque da estação Once em Buenos Aires
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Ao menos 550 passageiros ficaram feridos, e as equipes de emergência retiravam lentamente dezenas que continuavam presas no primeiro vagão do trem, informou Alberto Crescenti, o diretor de emergências médicas de Buenos Aires. As equipes fizeram um buraco no teto do vagão e criaram um sistema de polias para poder retirar as vítimas restantes.
O trem chegava à estação terminal Once, no oeste da cidade, quando aparentemente não conseguiu frear. Em alta velocidade, o trem saiu dos trilhos e bateu na barreira localizada no fim da plataforma, amassando a parte da frente do motor e danificando o primeiro vagão, onde passageiros costumam carregar bicicletas.
Muitos que sofreram com queimaduras e ferimentos leves aguardavam para ser atendidos nas plataformas da estação, enquanto helicópteros e dezenas de ambulânicas levavam os outros a hospitais próximos. Cerca de 200 passageiros tiveram ferimentos graves, segundo informou o secretário da Saúde Jorge Lemus.
Enquanto isso, segundo o jornal argentino Clarín, os mortos eram levados para a parte de trás da estação, para evitar que fossem filmados pelas redes de televisão.
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Passageiros disseram que as janelas dos trens explodiram após a colisão. Muitos passageiros que estavam de pé caíram no chão por causa do impacto. Imagens de TV mostraram o resgate do condutor do trem, que ficou preso entre ferros retorcidos. "O trem estava muito cheio. O impacto foi tremendo. Eu vinha no vagão em que se pode viajar com bicicleta. As pessoas estavam desesperadas para sair", contou Ezequiel, um passageiro.
O último grande acidente ferroviário da Argentina aconteceu em 18 de dezembro, quando uma locomotiva se chocou contra um trem repleto de passageiros parado numa estação da periferia sul da capital, deixando 17 feridos.
Em 13 de setembro de 2011, nove pessoas morreram e 212 ficaram feridas no choque de dois trens e um ônibus numa passagem de nível do bairro metropolitano de Flores, a oeste, em um dos episódios mais graves dos últimos anos.
Com AP e AFP
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