Segundo informações do superintendente do Ibama no Pará, Sérgio Suzuki, as madeireiras possuíam “vasta lista de antecedentes no cometimento de infrações ambientais”. Durante as operações de fiscalização das madeireiras que foram desencadeadas após a morte dos extrativistas, o Ibama descobriu casos de empresas que foram multadas até 18 vezes em um período de 13 anos.
Foto: Divulgação
José Claudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva, assassinados no Pará
O assassinato dos extrativistas obrigou o Ibama a intensificar as ações de fiscalização ambiental na região de Nova Ipixuna. Em uma semana da força-tarefa, cinco madeireiras foram fechadas e aplicados R$ 952,3 mil em multas. Dezenas de fornos ilegais foram destruídos e alguns assentados do Projeto Agroextrativista Praialta-Piranheira também receberam multas por ter algum tipo de envolvimento com madeireiros na região.
Levantamento do Ibama conta que em Nova Ipixuna, existiam 13 pontos de extração ilegal de madeira, 14 áreas desmatadas e 120 fornos em atividades para a produção ilegal de carvão vegetal. A Sema ainda não se pronunciou oficialmente sobre o pedido do Ibama do PA.
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