É só um dar o sinal de que vai passar para a pista do lado que o troca-troca de faixas toma conta dos outros. Alguns, indecisos, seguem entre duas pistas, em cima da faixa que as divide, à espera de uma brecha.
Mais à frente, já no perímetro em que se aproxima o município de Ananindeua, a confusão se intensifica. A grande quantidade de ônibus de linha, intermunicipais e vans que fazem o transporte alternativo deixam livres apenas duas das três faixas da pista. Param longe do meio fio e não respeitam as paradas estabelecidas. Deixam passageiros no meio da rua e circulam entre as faixas reservadas aos carros de passeio.
Como se não bastasse a lentidão rotineira, causada pela grande quantidade de veículos e pedestres, uma carroça atravessa ‘à força’ em frente aos veículos. Aos poucos, o animal que puxa o carro de madeira vai encontrando uma brecha para atravessar de um lado a outro da pista. Em frente, a poucos metros, uma batida entre um caminhão e um carro para uma das faixas, deixando apenas a faixa do meio com fluxo normal.
Situações como esta não são raridade nos primeiros 20 quilômetros da rodovia BR-316, trecho que acumula o maior número de acidentes das rodovias federais do Brasil. Somente nos primeiros cinco meses de 2011, já foram registrados 1.038 acidentes, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal do Pará (PRF-PA).
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