Ao menos 20 pessoas morreram neste sábado (25) no Afeganistão, na explosão de um carro-bomba ao lado de um hospital no distrito de Azara, na Província de Logar (leste do país). Outras 23 pessoas ficaram feridas.
A explosão destruiu parte do pequeno hospital - com capacidade de apenas 10 leitos -, segundo o porta-voz do governo local, Din Mohammad Darwish. Equipes de resgate foram ao local e a expectativa do governo, segundo Darwish, é que o número de vítimas aumente.
O Ministério da Saúde Pública chegou a informar, nos primeiros relatos após a explosão, que 60 pessoas haviam morrido e outras 120 haviam ficado feridas. O diretor do serviço de saúde de Logar, Mohammad Zaref Nayebkhail, por sua vez, chegou a dizer que 50 pessoas haviam morrido e 90 ficado feridas.
Nenhum grupo ainda reivindicou a autoria do atentado, e o Taleban negou ter envolvimento. Por telefone, o porta-voz do grupo extremista, Zabiullah Mujahid, disse que “condena fortemente” o ataque “desumano” realizado por quem pretende incriminar os talebans.
Segundo Nayebkhail, o veículo invadiu o estacionamento do local, atropelando e matando o guarda que tentou barrar a passagem do veículo. O veículo ainda atingiu outro guarda em frente ao local e então explodiu, por volta das 10h30 (3h em Brasília).
Atividade aumentou
O número de atentados aumentou na Província de Logar nas últimas semanas: na primeira quinzena de junho ocorreram mais casos que em todo o mês de maio, segundo a ONG (organização não governamental) afegã Escritório de Segurança.
As forças de segurança, por sua vez, também aumentaram o número de batidas noturnas à procura de líderes talebans.
Segundo a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), a rede Haqqani – um dos grupos mais brutais baseado nas áreas tribais do Paquistão – foi responsável pelo ataque suicida de 2 de maio no hospital militar de Cabul (capital do Afeganistão), que deixou seis mortos.
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