Partes do país continuam em estado de alerta por conta das inundações provocadas pela tempestade, que se encaminha aos Estados Unidos
Haitianas andam por bairro inundado em Porto Príncipe
O governo haitiano anunciou que cinco departamentos (Sul, Sudeste, Grand Anse, Nippes e Oeste) permanecem em estado de alerta máximo devido às sérias inundações provocadas pelas chuvas do Sandy, enquanto na capital, Porto Príncipe, o sol voltou a brilhar após quatro dias nublados.
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O primeiro-ministro haitiano, Laurent Lamothe, anunciou ontem à noite que, diante da amplitude da catástrofe, o governo foi obrigado a elevar de US$ 5 milhões para US$ 6 milhões a quantia destinada para cobrir os custos dos prejuízos causados pela passagem do furacão.
O chefe de governo também informou que receberá uma assistência humanitária vinda da Venezuela. Segundo os dados oficiais, o departamento Sul foi o mais afetado pelo furacão com pelo menos 12 mortos, embora a Defesa Civil local tenha informado a morte de 14 pessoas.
O drama mais terrível ocorreu em Grand-Goâve (Oeste), onde uma mãe e seus quatro filhos morreram após um deslizamento de terra. Nesta região, 18 mil pessoas foram obrigadas a deixar suas casas para ocupar 136 abrigos provisórios.
O furacão Sandy despejou sobre o Haiti mais de 500 milímetros de chuva, quase o dobro da tempestade "Isaac", do último mês de agosto, assinalou o primeiro-ministro Lamothe. EFE gp/fk (foto)
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