segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

TRIBUNAL ADIA JULGAMENTO DE MANDANTE DA MORTE DE ADVOGADO EM ITAITUBA

TRIBUNAL ADIA JULGAMENTO DE MANDANTE DA MORTE DE ADVOGADO EM ITAITUBA


Crime fora motivado por suposta dívida entre garimpeiros e um dos réus


O júri de Albenor Moura de Souza e do sargento reformado Luiz Miguel Rodrigues Lobo, envolvidos na morte do advogado Raimundo Messias Oliveira de Souza, na região de Itaituba, Região do Oeste do Pará, que ocorreria nesta segunda-feria, 22, em Belém, foi adiado. A nova data será marcada conforme agenda do juízo do 3º. Tribunal do Júri de Belém, presidido pela juíza Ângela Alice Alves Tuma.
Os advogados dos acusados, Eduardo Imbiriba, Claúdio Delledonne e Caio Matheus, requereram o adiamento do julgamento porque testemunhas não foram localizadas e notificadas, entre elas Carlos Coelho, à época, presidente da Cooperativa de Mineração Ouro Roxo, Região de Porto Rico, Município de Jacareacanga. Com o parecer favorável do promotor de justiça Edson Souza e dos assistentes de acusação, a juíza deferiu o adiamento e determinou novas diligências para notificar as testemunhas por carta precatória.       
A dupla é acusada de participação na morte do advogado Raimundo Messias Oliveira de Souza, assassinado a tiros em 2004. O corpo da vítima foi encontrado 50 dias depois, enterrado num poço desativado  no posto de combustível do empresário.
O empresário confessa o crime e alega que agiu em legítima defesa, mas, não nega o crime de ocultação de cadáver.  Enquanto Luiz Miguel Lobo nega qualquer participação no crime.
Segundo inquérito policial, o empresário  Albenor Moura cobrava uma dívida no valor de R$ 1 milhão da Cooperativa onde atuava a vítima  como advogado. Segundo a acusação a vítima teria realizado auditoria nas contas da entidade e afirmava que a dívida não existia.

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