terça-feira, 18 de junho de 2013

Grupo inicia ato contra aumento da tarifa de ônibus em São Gonçalo, RJ

Por  G1
PM enviou 200 homens para protesto; 70 do Choque estão aquartelados.
São Gonçalo (Foto: G1)
Às 17h40, cerca de cinco mil pessoas participavam do protesto em São Gonçalo (Foto: G1)
Manifestantes iniciaram, por volta das 16h40 desta terça-feira (18),  um protesto contra o aumento das passagens de ônibus na Praça Zé Garto,em São Gonçalo, na Região Metropolitana. Por volta das 17h, o 7º BPM (Niterói) informou que mais de 2 mil pessoas participavam do ato. Às 17h40, 5 mil pessoas protestavam em frente à Prefeitura.
Uma comissão da OAB acompanha a manifestação para ver se haverá excessos por parte da PM ou atos de vandalismo dos manifestantes.
Os pariticpantes iniciaram o protesto com gritos como "Olê, olê, olá, se a passagem não abaixar, São Gonça vai parar".
Às 18h, o clima era tranquilo. Barulhos de fogos foram ouvidos e multidão reagiu gritando "Sem violência".
A Polícia Militar destacou um efetivo de 200 homens, com apoio do 7º BPM ( São Gonçalo) e 4 CPA, composto pelos batalhões de Niterói, Cabo Frio e Itaboraí. De acordo com o subcomandante do 7º BPM, major Jefferson Bartalo, inicialmente 35 PMs munidos com armas não-letais vão ocupar as escadarias da Prefeitura de São Gonçalo, para onde os manifestantes devem seguir durante o ato.
Bartalo informou ainda que cerca de70 PMS do Batalhão de Choque estão aquartelados e serão acionados apenas se houver depreciação de patrimônio público.
O major disse que o serviço de inteligência da PM apurou que cerca de 11 mil pessoas confirmaram participação na manifestação através do Facebook.
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No entanto, a PM prevê um número menor de participantes. "A nossa vinda é pacifica. Não queremos entrar em confronto, queremos que seja exercido o direito constitucional dos cidadãos", disse o subcomandante.
A maioria dos manifestantes que aguarda o início do protesto é formada por estudantes. "O aumento dos 20 centavos foi o maior absurdo. Quero que a Copa seja cancelada", disse a estudante do 3º ano do ensino médio Kamile Rodrigues.
Essa é a primeira vez que as professoras Bruna Tavares, 25 anos, e Karoline Lula, 23, participam de uma manifestação. Depois de acompanharem pela televisão o protesto que reuniu 100 mil pessoas no Centro do Rio, as jovens saíram às ruas para também pedir a redução das tarifas e o fim da corrupção.
"Moramos aqui em São Gonçalo e fica complicado ir ao Rio para participar da manifestação. Como hoje o protesto é aqui, do lado do meu trabalho, vim reivindicar por melhores condições sociais e mais investimentos em áreas essenciais como saúde e educação", diz Bruna.

Trânsito
O trânsito sofreu modificações no Centro da cidade. Segundo a Prefeitura do município, o trânsito foi desviado da Rua Feliciano Sodré, onde o protesto se concentrava às 18h, para cinco ruas transversais.  As ruas que receberam o fluxo de veículos partem do bairro Zé Garoto em direção ao bairro de Estrela do Norte, ambos na Região Central.
Prefeitura encerra o expediente
A Prefeitura de São Gonçalo reforçou o efetivo de guarda municipais para acompanhar a manifestação contra o aumento da passagem de ônibus no município da Região Metropolitana. O expediente da prefeitura foi encerrado às 14h30 e duas escolas municipais, entre elas uma com mais de 2,5 mil alunos, tiveram aulas suspensas devido ao protesto.

Comércio fechado
Algumas lojas na Rua Francisco Portela fecharam as portas com medo de depredação e atos de vandalismo na manifestação. Apesar do receio, o clima, por volta das 17h, era de tranquilidade nos arredores e na Praça Zé Garoto, onde se concentram os manifestantes.
Tumulto
Um princípio de tumulto ocorreu na Rua Dr. Feliciano Sodré. Não se sabe o motivo, mas o grupo dispersou e houve correria.  Todo o comércio fechou cedo e as agências bancárias se protegeram com tapumes.
Policiais militares equipados com capacetes e escudos começavam andar no meio da multidão. Anteriormente, eles estavam andando apenas ao lado dos manifestantes.
Com a aproximação da PM, houve mais um princípio de tumulto com correria. O clima que era de aparente tranquilidade, começou a ficar tenso. Muitas pessoas foram embora com medo de conflito. O grupo já é muito menor do que no início do protesto.
Um grupo  ntrou em confronto com os policiais do 7º BPM . A ação aconteceu perto da Avenida Kennedy, na rua lateral da Prefeitura do município.
Segundo a Prefeitura, houve correria e alguns manifestantes tentaram fechar o trânsito na via. Há informações de manifestantes que depredaram ônibus que circulavam no local. O Secretário municipal de comunicação, Alex Alves, considera que ‘o clima é de tensão’.
Às 19h30, a maioria dos manifestants dispersou e restava apenas um pequeno grupo no local.
Vidros quebrados
Um pequeno grupo de manifestantes, sem faixas, nem  cartazes,  continuam interditando a Rua Nilo Peçanha, próxima a Prefeitura de São Gonçalo. A PM continua reforçando o patrulhamento na região. Na Avenida Presidente Kennedy, já liberada, há vestígios de vidros quebrados e estilhaçados. No entanto, segundo a PM, não houve depredações, nem disparos de armas não letais.
Segundo testemunhas, os estilhaços foram de janelas de ônibus, quebrados por manifestantes.
Cartazes de humor fazem parte da manifestação (Foto: Tássia Thum/G1)
Cartazes de humor fazem parte da manifestação (Foto: Tássia Thum/G1)
Manifestantes tomam a Praça Zé Garoto em São Gançalo (Foto: Perla Rodrigues/ G1)
Manifestantes tomam a Praça Zé Garoto em São Gançalo (Foto: Perla Rodrigues/ G1)

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