Sequestro relâmpago termina em tiroteio com dois feridos na Gávea
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Márcio Menasce / Carolina Callegari, O Globo
Foto: Agência O Globo / Alexandre Cassiano
O sequestro começou por volta das 20h30m. Três criminosos renderam duas mulheres, uma de 22 anos, e a outra, tia da primeira, de cerca de 60 anos, na saída de um condomínio na orla da praia da Barra. Eles seguiram com as vítimas dentro de um carro Fox branco até uma agência bancária no Jardim Botânico, quando por volta das 22h30m, uma das mulheres saiu para sacar dinheiro, acompanhada de um dos criminosos. Policiais militares que passavam pelo local acharam a atitude suspeita e iniciaram uma perseguição ao carro.
Os bandidos obrigaram uma das vítimas, que estava ao volante, a fugir da polícia, mas na ação, ela acabou batendo contra a viatura na Praça Sibélius, na Gávea. Os bandidos tentaram escapar e iniciou-se então o tiroteio. O criminoso baleado no joelho foi levado para o hospital. Outro integrante do grupo foi preso e um terceiro fugiu.
Os policiais apreenderam uma pistola falsa. A arma de verdade teria ficado com o criminoso que conseguiu fugir. As vítimas foram levadas para a 14ª DP (Leblon) para prestar depoimento. Além de sequestrar as duas mulheres, os bandidos ainda fizeram assaltos a, pelo menos, quatro grupos de pessoas na orla da Praia da Barra. Carteiras e celulares roubados foram recuperados pelos PMs.
Após o susto, a jovem de 22 anos contou que os bandidos foram muito agressivos, xingavam o tempo todo, mandavam aumentar o som e ficavam cantando dentro do carro, dando sinais de que estariam sob o efeito de drogas. A jovem afirma que não conseguiu identificar de quem partiu o tiro que atingiu o pedestre.
Eles ameaçavam a gente o tempo todo, estavam bem agitados, mandavam a gente acelerar e não parar de jeito nenhum. Também tentaram usar a gente como escudo, com a arma na nossa cabeça — disse ela.
O assistente de suporte Fernando Barbosa foi uma das vítimas assaltadas pelo bando na Praia da Barra. Ele e a namorada tiveram os telefones celulares e carteiras roubadas. Eles também afirmaram que os criminosos estavam bastante exaltados.
— Um deles nos abordou e estava bem nervoso. Veio pra cima da gente com a arma na mão, pediu pra passar a carteira e o celular e foi embora. Foi muito rápido — disse ele, que foi chamado à 14ª DP para identificar o assaltante preso.
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