ESCÂNDALOS DO VATILEAKS E PADRES PEDÓFILOS AJUDARAM NA RENÚNCIA DO PAPA BENTO XVI.
Os casos de abusos sexuais contra
menores cometidos por padres e o escândalo do roubo e vazamento de
documentos reservados do Papa, conhecido como Vatileaks, abalaram o
pontificado de Bento XVI, informou a Efe, na última segunda-feira
(11/2).
Segundo a agência de
notícias, o ano de 2010, o quinto ano de seu pontificado, foi
considerado um dos mais delicados e difíceis para Bento XVI. Os casos de
padres pedófilos colocaram em xeque as igrejas da Irlanda, EUA,
Alemanha, Áustria e Bélgica, entre outras.
Bento XVI foi acusado por associações de vítimas de ter encoberto alguns casos de crimes sexuais cometidos por padres.
À
época, o Vaticano desmentiu e denunciou uma campanha para atacar o Papa
a qualquer preço, ressaltando que Joseph Ratzinger foi o pontífice que
mais fez contra os abusos sexuais na Igreja.
Já
em 2012, quando tudo parecia se acalmar, o escândalo "Vatileaks"
colocou a Cúria Romana na berlinda ao revelar intrigas no pequeno
Estado.
O vazamento começou
quando uma rede de televisão italiana publicou cartas enviadas a Bento
XVI, pelo atual núncio nos EUA, Carlo Maria Vigano, nas quais denunciava
a "corrupção, prevaricação e má gestão" na administração vaticana.
Em
maio, o escândalo explodiu com o livro "Sua Santidade", do jornalista
italiano Gianugi Nuzzi. A obra reúne mais de cem documentos reservados
da Santa Sé e enviados ao Papa e seu secretário, George Ganswein. Pouco
depois, o mordomo de Bento XVI, Paolo Gabriele, foi detido, após ser
encontrado em seu domicílio milhares de documentos copiados e originais
enviados ao pontífice.
Fonte: Portal Imprensa
Nenhum comentário:
Postar um comentário