Manifestantes tentam cercar o palácio presidencial egípcio.
REUTERS/Asmaa Waguih
Dezenas de milhares de pessoas cercaram o palácio
presidencial nessa terça-feira no Cairo exigindo a retirada do decreto
que amplia os poderes do chefe de Estado. Os manifestantes enfrentaram a
polícia, que revidou com bombas de gás lacrimogêneo. Milhares de
egípcios também protestam na praça Tahrir. Diante da violência, o
presidente Mohamed Mursi deixou o palácio.
Os manifestantes, membros principalmente de grupos laicos e de
esquerda, conseguiram se aproximar do palácio presidencial apesar do
forte esquema de segurança montado na região. As barreiras de arame
farpado foram cortadas e algumas pessoas tentaram escalar os muros do
prédio sem sucesso. A polícia respondeu imediatamente com bombas de gás
lacrimogêneo, mas não conseguiu conter os opositores, que cercaram os
três lados do palácio. Pelo menos oito pessoas ficaram feridas durante
os confrontos com as forças de ordem.
Aos gritos de “Fora!” e “O povo quer a queda do regime!”, os mesmos slogans que embalaram a retirada de Hosni Mubarak do poder no ano passado, os manifestantes acusam a Irmandade Muçulmana, formação à qual pertence o atual presidente Mohamed Mursi, de ter “vendido a revolução”. As manifestações também tomam conta da praça Tahrir, símbolo da contestação na capital egípcia.
A oposição critica o polêmico decreto anunciado em 22 de novembro que amplia os poderes do chefe de Estado, além do projeto de Constituição que deve ser votado em referendo nos próximos dias. O presidente insiste que o texto, que proíbe que suas decisões sejam contestadas, é apenas temporário e visa acelerar as reformas democráticas no país. Os opositores acusam Mursi de autoritarismo e afirmam que com as medidas o país avança rumo à ditadura. Parte do Judiciário está contra o chefe de Estado e os jornais independentes e de oposição entraram em greve em sinal de protesto nessa terça-feira.
Aos gritos de “Fora!” e “O povo quer a queda do regime!”, os mesmos slogans que embalaram a retirada de Hosni Mubarak do poder no ano passado, os manifestantes acusam a Irmandade Muçulmana, formação à qual pertence o atual presidente Mohamed Mursi, de ter “vendido a revolução”. As manifestações também tomam conta da praça Tahrir, símbolo da contestação na capital egípcia.
A oposição critica o polêmico decreto anunciado em 22 de novembro que amplia os poderes do chefe de Estado, além do projeto de Constituição que deve ser votado em referendo nos próximos dias. O presidente insiste que o texto, que proíbe que suas decisões sejam contestadas, é apenas temporário e visa acelerar as reformas democráticas no país. Os opositores acusam Mursi de autoritarismo e afirmam que com as medidas o país avança rumo à ditadura. Parte do Judiciário está contra o chefe de Estado e os jornais independentes e de oposição entraram em greve em sinal de protesto nessa terça-feira.
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