Khaled Sheikh Mohamed, que reivindica o papel de mentor dos atentados de 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos.
Junto com quatro cúmplices, KSM deve responder pela preparação e execução dos atentados de 11 de setembro em Nova York, Washington e Shanksville, na Pensilvânia, que deixaram um saldo de 2.976 pessoas mortas.
KSM e seus parceiros, o iemenita Ramzi bin al-Chaiba, o paquistanês Ali Abd al-Aziz Ali, conhecido como Mohamed al-Baluchi, e os sauditas Wallid bin Attach e Mustafá al-Hussaui, podem ser condenados à morte.
A leitura da ata de acusação será feita neste sábado.
O julgamento desperta interesse mundial, mas dos 200 pedidos de credenciamentos para jornalistas, foram concedidos somente 60. Outros 30 jornalistas poderão fazer a cobertura da base militar de Fort Meade, em Maryland, onde a audiência será retransmitida.
As famílias das vítimas poderão acompanhar o julgamento em telões colocados em quatro bases militares dos Estados Unidos. Os parentes dos mortos lamentam o fato do julgamento acontecer em um tribunal militar e não civil, ao qual poderiam ter acesso.
Os cinco acusados de terrorismo comparecerão pela segunda vez a um tribunal militar de exceção, criado pelo ex-presidente George Bush, em 2001, depois dos atentados.
O julgamento pode durar vários anos.
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