Polícia está à procura de um guia turístico da ilha de Nuku Hiva que é o principal suspeito pelo sumiço do iatista Stefan Ramin
A vice-prefeita da ilha de Nuku Hiva, na Polinésia Francesa, negou, em entrevista à BBC, que um turista alemão que está desaparecido desde o dia 9 de outubro tenha sido vítima de canibalismo. Segundo Deborah Kimitete, a história, que vem sendo divulgada por parte da imprensa alemã e por outras publicações, teria sido criada por um repórter e não reflete a verdade.
Foto: BBC Brasil
Ilha de Nuku Hiva, na Polinésia Francesa
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Tribos
Quando questionada sobre a existência de canibalismo no passado, ela disse que isso acontecia 200 anos atrás. "Tribos lutavam umas contra as outras e era uma forma de absorver o poder do inimigo."
Segundo Kimitete, a população está profundamente magoada com o destaque dado à notícia. Ela acredita que a imagem da ilha pode ser prejudicada.
"Todos assumiram que a informação era verdadeira. Nós estamos aguardando que haja uma prisão e que exames sejam feitos para sabermos o que realmente aconteceu."
A polícia está à procura do guia turístico Henri Arihano Haiti, o principal suspeito da morte do alemão, mas os investigadores dizem que não há nenhum indício de que a vítima tenha sido devorada e que essa hipótese não está sendo considerada.
Ramin teria desaparecido após ancorar seu catamarã perto da ilha e sair junto com o guia local de 31 anos, mas sem a namorada. Haiti já teria sido condenado por roubo anteriormente.
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