DOM ELISEU
No nosso País, a
saúde é uma questão que carece de uma maior atenção por parte dos nossos
governantes. A realidade nos mostra um sistema político fracassado,
onde a corrupção predomina e a população está perdendo o direito de voz. É calamitoso
observarmos crianças, jovens, mulheres grávidas e idosos morrendo em corredores
dos hospitais públicos por falta de atendimento; Outro aspecto
relevante dessa “desgraça” brasileira é em relação às greves que massacra ainda
mais e oprime o povo, que luta incessantemente por um leito nos postos de saúde,
mesmo tendo a certeza de que o tratamento não será um dos melhores, pois se
escolhe pessoas para esta finalidade, como estivesse pagando uma espécie de
favor.
Os profissionais da área
chegam ao ponto de parar suas atividades justamente para reivindicar do
governo, melhores condições de trabalho e até mesmo reajuste salarial. A
falta de estrutura e a superlotação dos postos de saúde e hospitais públicos
são dilemas que precisam passar por reformas e não digo reforma nas estruturas
físicas dos prédios e sim, reforma dos modos de ver a coisa pública como algo
sério que realmente é.
O resultado desse serviço de
“miséria” oferecido pelos Governos vem sendo mostrados constantemente nos meios
de comunicação de massa, como é o caso de Dom Eliseu, vive atualmente um dilema em se
tratando de saúde pública, “Uma criança de cerca de dois anos precisou
ser retirada às pressas para outra localidade para não morrer à míngua por
falta de atendimento no hospital do município. Não havia pediatra de plantão, o
único médico estava em seu ‘horário de descanso’”. Trabalhando com datas, no
dia 25/08/2011, neste mesmo hospital, uma gestante, aparentemente em trabalho de
parto, foi ignorada pelo médico, isso mesmo médico, ou seja, o único naquele
momento buscou ser atendida e enfermeiras de plantão orientaram-na a ir a outro
bairro, naquele instante o Doutor sei lá o quê não poderia examiná-la pelo fato
de ele se encontrar em repouso do almoço. Pacientes insatisfeitos, pela falta
da prestação dos serviços médicos foram embora das dependências do hospital,
inclusive uma senhora que se lastimava com dores em seu tornozelo fraturado. E
o que fazer? Esperar pela próxima campanha política? Pelo menos nesta época talvez
sejamos bem cuidados pelo falido sistema político do Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário