Governo admite que vagão em que cinco pessoas morreram estava superlotado
Três crianças estavam em bonde que caiu no Rio
Crédito: Bruna Prado / Frame / AE |
A secretaria não divulgou a identidade das vítimas. Ao todo, são 34 mulheres (duas crianças) e 20 homens (uma criança). A maioria sofreu fraturas e traumatismos. Inicialmente, todos foram levados para o hospital Souza Aguiar, no Centro. Depois, os feridos foram transferidos para outras quatro unidades de saúde.
Seis pessoas foram encaminhadas para o Hospital Geral do Andaraí, na zona Norte; cinco para o Hospital Miguel Couto, na zona Sul; um para o Salgado Filho, na zona Norte; e outro para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Tijuca. Até a 23h30min, oito pessoas haviam sido submetidas a cirurgias ortopédicas.
Segundo a secretaria, os pacientes levados para o Miguel Couto estão em estado grave, por conta de lesões internas e fraturas, mas estão estáveis. O ferido levado para o Hospital Salgado Filho teve fraturas de mandíbula e o quadro é estável.
Bonde superlotado
O bonde descarrilou, tombou e bateu em dois postes na rua Joaquim Murtinho, na esquina com a rua Francisco Muratori. O acidente aconteceu por volta das 16h e mobilizou 60 bombeiros. Segundo uma avaliação preliminar feita por peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), o bonde andou cerca de 20 metros depois de sair do trilho em um trecho de declive acentuado e com curvas. O impacto da batida deixou o veículo totalmente destruído.
Com pelo menos 58 passageiros a bordo, o bonde estava superlotado, conforme admitiu o secretário de Transportes, Júlio Lopes, que foi ao local do acidente e teve que enfrentar a hostilidade dos moradores. A capacidade do bonde é de 32 passageiros sentados e 12 em pé, sem considerar os que viajam nos estribos.
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