A família do pedreiro Erminio Cosme Pereira, de 58 anos, autorizou a
doação de seus órgãos - córneas, rins e fígado. Ele é uma das cinco
vítimas do acidente causado na última quinta-feira pelo subsecretário de
Estado de Governo da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, Alexandre
Felipe Vieira Mendes. O pedreiro será enterrado nesta segunda-feira, às
11h, no Cemitério de Itaipu, em Niterói.
O filho de Erminio, Geovanne Evangelista, de 28, falou sobre a doação dos órgãos do pai: "Estamos satisfeitos em poder ajudar alguém. Na minha opinião, conforta saber que a morte dele ajudou a salvar vidas. Sei que ele não volta, mas pessoas viverão por causa dele. Infelizmente, não conseguimos doar o coração, por ele ter uma idade mais avançada".
Segundo a família, o subsecretário foi quem arcou com as despesas com o funeral. Após confirmada a morte cerebral do pedreiro, assessores do político procuraram os parentes da vítima. Os familiares agora esperam o rigor nas investigações.
Na noite da última quinta, Alexandre Felipe, que é ex-coordenador da Lei Seca, atropelou cinco pessoas, entre elas o pedreiro Erminio, que até este domingo estava internado com traumatismo craniano e cervical no Hospital Azevedo Lima, no Fonseca, em Niterói. A vítima teve sua morte cerebral confirmada na sexta-feira.
O advogado do subsecretário, José Maurício Ignácio, informou que seu cliente ingeriu meia taça de vinho. Alexandre Felipe, no entanto, só realizou exame clínico cerca de 16 horas após a ingestão da bebida. O resultado deu negativo para embriaguez, o que fará com que o delegado responsável pelas investigações, Alexandre Leite, indicie o subsecretário por homicídio culposo (quando não há intensão de matar). Se fosse encontrado álcool em seu sangue, Alexandre Felipe poderia responder por homicídio com dolo eventual (quando se assume o risco da morte por uma conduta perigosa).
Na delegacia, o subsecretário disse que não viu as pessoas devido à falta de iluminação e que só percebeu o acidente ao atropelar Erminio, mas não o socorreu por estar em estado de choque.
O filho de Erminio, Geovanne Evangelista, de 28, falou sobre a doação dos órgãos do pai: "Estamos satisfeitos em poder ajudar alguém. Na minha opinião, conforta saber que a morte dele ajudou a salvar vidas. Sei que ele não volta, mas pessoas viverão por causa dele. Infelizmente, não conseguimos doar o coração, por ele ter uma idade mais avançada".
Segundo a família, o subsecretário foi quem arcou com as despesas com o funeral. Após confirmada a morte cerebral do pedreiro, assessores do político procuraram os parentes da vítima. Os familiares agora esperam o rigor nas investigações.
Na noite da última quinta, Alexandre Felipe, que é ex-coordenador da Lei Seca, atropelou cinco pessoas, entre elas o pedreiro Erminio, que até este domingo estava internado com traumatismo craniano e cervical no Hospital Azevedo Lima, no Fonseca, em Niterói. A vítima teve sua morte cerebral confirmada na sexta-feira.
O advogado do subsecretário, José Maurício Ignácio, informou que seu cliente ingeriu meia taça de vinho. Alexandre Felipe, no entanto, só realizou exame clínico cerca de 16 horas após a ingestão da bebida. O resultado deu negativo para embriaguez, o que fará com que o delegado responsável pelas investigações, Alexandre Leite, indicie o subsecretário por homicídio culposo (quando não há intensão de matar). Se fosse encontrado álcool em seu sangue, Alexandre Felipe poderia responder por homicídio com dolo eventual (quando se assume o risco da morte por uma conduta perigosa).
Na delegacia, o subsecretário disse que não viu as pessoas devido à falta de iluminação e que só percebeu o acidente ao atropelar Erminio, mas não o socorreu por estar em estado de choque.
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