quarta-feira, 31 de agosto de 2011
DOM ELISEU--Saúde em estado terminal
No nosso País, a saúde é uma questão que carece de uma maior atenção por parte dos nossos governantes. A realidade nos mostra um sistema político fracassado, onde a corrupção predomina e a população está perdendo o direito de voz. É calamitoso observarmos crianças, jovens, mulheres grávidas e idosos morrendo em corredores dos hospitais públicos por falta de atendimento; Outro aspecto relevante dessa “desgraça” brasileira é em relação às greves que massacra ainda mais e oprime o povo, que luta incessantemente por um leito nos postos de saúde, mesmo tendo a certeza de que o tratamento não será um dos melhores, pois se escolhe pessoas para esta finalidade, como estivesse pagando uma espécie de favor.
Os profissionais da área chegam ao ponto de parar suas atividades justamente para reivindicar do governo, melhores condições de trabalho e até mesmo reajuste salarial. A falta de estrutura e a superlotação dos postos de saúde e hospitais públicos são dilemas que precisam passar por reformas e não digo reforma nas estruturas físicas dos prédios e sim, reforma dos modos de ver a coisa pública como algo sério que realmente é.
O resultado desse serviço de “miséria” oferecido pelos Governos vem sendo mostrados constantemente nos meios de comunicação de massa, como é o caso de Dom Eliseu, vive atualmente um dilema em se tratando de saúde pública, “Uma criança de cerca de dois anos precisou ser retirada às pressas para outra localidade para não morrer à míngua por falta de atendimento no hospital do município. Não havia pediatra de plantão, o único médico estava em seu ‘horário de descanso’”. Trabalhando com datas, no dia 25/08/2011, neste mesmo hospital, uma gestante, aparentemente em trabalho de parto, foi ignorada pelo médico, isso mesmo médico, ou seja, o único naquele momento buscou ser atendida e enfermeiras de plantão orientaram-na a ir a outro bairro, naquele instante o Doutor sei lá o quê não poderia examiná-la pelo fato de ele se encontrar em repouso do almoço. Pacientes insatisfeitos, pela falta da prestação dos serviços médicos foram embora das dependências do hospital, inclusive uma senhora que se lastimava com dores em seu tornozelo fraturado. E o que fazer? Esperar pela próxima campanha política? Pelo menos nesta época talvez sejamos bem cuidados pelo falido sistema político do Brasil.
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