Depois de 8 anos de preços congelados o aumento dos
combustíveis foi anunciado, logo após a redução no preço da energia
elétrica. O reajuste, ocorreu em todo país e foi de 5% na gasolina e de
3% no preço do Diesel.
Segundo a Petrobras, o reajuste era necessário
para que o preço ficasse em acordo com o mercado interacional pois o
reajuste também ocorreu para as refinarias.
O
prejuízo para o consumidor só não foi maior em virtude da gasolina
receber uma mistura com o álcool e este não ter sofrido reajuste. Para o
Ministro da Fazenda o aumento “não vai afetar ninguém!”
Já segundo o Dieese-PA o impacto será direto para
o consumidor. O paraense deve sentir ainda mais o aumento do preço do
combustível, principalmente no sudeste do Pará, já que o reajuste varia
de acordo com a alíquota de ICMS de cada estado e a do Pará é uma das
maiores.
No
sudeste do Pará, as atuais condições das estradas contribuem para o
aumento exagerado, pois os fretes tendem a ser bem mais caros. Os
consumidores que já abasteceram em Parauapebas, por exemplo, sentiram um
reajuste médio de cerca de R$0,10 (dez centavos) no litro da gasolina.
Esse valor é, em média, R$0,50 (cinquenta centavos) mais caro que na
região metropolitana de Belém e R$0,20 (vinte centavos) maior que o
preço médio praticado em Marabá, a 160 km de Parauapebas.
Fotos: Antonio Cícero
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