sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

PODE ACONTECER !: Vaticano pode eleger o primeiro papa negro


cardeal Peter Turkson, de Gana, é um dos mais cotados para assumir o cargo deixado por Papa Bento 16. Turkson é o favorito na bolsa de apostas irlandesa e pode tornar-se o primeiro paga negro e africano. A escolha final será divulgada no final deste mês pela Igreja Católica.
A análise se baseia na expectativa de que o Vaticano deve buscar seu novo líder fora da Europa. Em 2009, o cardeal ganense comentou a possibilidade de ser escolhido para comandar a Igreja Católica e se comparou ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama: “Pela divina providência, se Deus quiser ver um negro também como Papa, que seja feita Sua vontade”. O cardeal de Gana, de 64 anos, também é o atual presidente do Conselho Pontifício para Justiça e Paz.
Ainda na disputa, há ainda outros dois papas negros: o cardeal nigeriano Francis Arinze e o canadense Marc Ouellet. Também é um forte candidato Laurent Monsengwo Pasinya, arcebispo de Kinshasa, no Congo, de 74 anos. Pasinya é um conhecedor da Bíblia, e foi chamado recentemente por Bento 16 para conduzir os exercícios espirituais no Vaticano, desempenhando um papel de mediação na resolução do conflito em seu país.
Peter Turkson tem passado polêmico
Em 2009, Turkson esteve ao lado do Papa Bento 16 na defesa de que os preservativos não são uma resposta viável à proliferação da AIDS na África. “Estamos falando no produto de uma fábrica, e há diferentes qualidades”, disse, durante uma coletiva de imprensa. “Há preservativos que chegam em Gana e que, pelo calor, vão se danificar durante o sexo. Quando isso acontece, ela dá uma falsa sensação de segurança que facilita a disseminação do HIV”, completou, sem descartar, contudo, o uso da camisinha no caso de um casal em que um dos cônjuges tenha o vírus.
Outro detalhe curioso: em outubro do ano passado, o cardeal Turkson se envolveu em polêmica ao protagonizar um vídeo postado no Youtube intitulado “Muslim Demographics”, que apontava o crescimento do Islã na Europa, durante um encontro internacional de bispos.
A conversa dava conta de que em 39 anos a França seria uma república islâmica. O cardeal teve de pedir desculpas pela má repercussão do vídeo.

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