quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Carnaval 2013 é considerado um dos mais violentos dos últimos 10 anos

Com 31 mortes feriadão de Carnaval é um dos mais violentos dos últimos 10 anos



Apesar do maior rigor da fiscalização da Lei Seca e das campanhas de conscientização de trânsito, o Carnaval nem havia terminado e já registrava, até as 20h desta terça-feira, um dos saldos mais sangrentos dos últimos 10 anos.

Desde o meio-dia de sexta-feira, pelo menos 31 pessoas morreram em acidentes no Estado.

No ano passado, o feriadão terminou com 18 vítimas fatais nas ruas e estradas gaúchas, contra 20 mortes em 2011. Desde 2004, apenas o Carnaval de 2010 foi mais violento, com 31 mortes. A contabilidade de acidentes no trânsito se encerra ao meio-dia desta Quarta-feira de Cinzas.

O número alarmante chama a atenção do comandante rodoviário da Brigada Militar, coronel Carlos Magno Schwantz Oliveira. Segundo o oficial, o excesso de velocidade, as ultrapassagens indevidas e a ingestão de bebidas alcoólicas são os principais responsáveis pela carnificina na estradas.

— É um número surpreendente e que preocupa, pois as campanhas estão aí, a punição é forte e mesmo assim alguns motoristas não se sensibilizam — comenta.

Rigor da Lei Seca não intimidou os motoristasO tenente-coronel da Brigada Militar Ordeli Savedra Gomes, do Comitê Estadual de Mobilização pela Segurança no Trânsito, afirma que, apesar de um grande número de órgãos fiscalizadores envolvidos na missão de tentar reduzir o número de mortes, uma pequena parcela dos motoristas que não cumpre as normas básicas acaba gerando os acidentes.

— Nos entristecemos em ver essas fatalidades que, na sua grande maioria, poderiam ser evitadas se os motoristas tivessem mais cautela e prudência ao transitar nas nossas rodovias — complementa Oliveira.

Em vigor desde o final de 2012, as novas regras que endureceram a Lei Seca ainda não conseguiram frear as mortes nas vias. Além do Carnaval, nos outros dois feriadões em que houve fiscalização mais rigorosa, também foi registrado um número maior de óbitos. No Natal, foram 38 vítimas fatais no Estado, ante as 24 mortes do mesmo período de 2011. O mesmo aconteceu no Ano-Novo, que somou 12 mortes, contra sete no ano anterior.

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