sábado, 16 de junho de 2012

Racha entre Taques e Mendes é cada vez mais provável

MidiaNews

O PDT do senador Pedro Taques pretende ter uma conversa definitiva com o pré-candidato do PSB à Prefeitura de Cuiabá, Mauro Mendes, ainda neste fim de semana.

A insatisfação da cúpula do PDT com os rumos que a candidatura do empresário é geral. O problema começou a partir do memento em que Mendes buscou o apoio do partido do governador Silval Barbosa, o PMDB, e do PR, do senador Blairo Maggi. O movimento Mato Grosso Muito Mais (PSB, PDT, PPS e PV) vinha fazendo oposição a ambos desde 2010.

Nessa conversa deve ser consolidado o rompimento do PDT com Mendes nas eleições deste ano e, a partir daí, a agremiação decidirá que rumo tomar: se vai apoiar outro pré-candidato ou retomar o projeto de candidatura própria, que havia sido abandonado.

Segundo revelou o presidente municipal do PDT, Kamil Fares, o pensamento dominante entre os pré-candidatos a vereador e a cúpula da sigla é pelo rompimento.

“Essa conversa entre o senador e o Mauro, se não for final, será semifinal”, disse o pedetista, em entrevista ao site, neste sábado (16).

Na avaliação dele, a questão é mais ideológica que prática. “Às vezes, é melhor se candidatar e sofrer uma derrota do que partir para determinadas composições. Mauro está numa condição favorável em termos de força política, mas muita gente do PDT não está satisfeita. Assim como muitos eleitores com quem conversamos, que têm conhecimento dessa coligação que ele quer formar”, apontou.

Repúdio
Kamil contou que, na reunião realizada com os pré-candidatos do PDT a vereador, na noite de sexta-feira (15), os pré-candidatos relataram que, nos bairros, várias pessoas demonstraram repúdio à aliança com o PDMB.

“Sei que é uma parcela pequena da população, são aquelas pessoas que leem jornal e acessam sites de notícias, e já estão sabendo dessa movimentação. Mas, isso não deixa de ser significativo”, observou.

Ao defender uma candidatura do PDT à Prefeitura, que teria o próprio Kamil como cabeça-de-chapa, ele lembrou, ainda, que Taques tinha apenas 2% das intenções de voto quando se lançou na disputa em 2010, e acabou se elegendo senador.

As outras opções são apoiar algum pré-candidato já colocado – provavelmente, o vereador Lúdio Cabral (PT) ou o deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB).

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