Para a presidente da República, os países podem fazer muito mais. A conferência foi oficialmente encerrada nesta sexta-feira (22).
Com a ajuda do secretário-geral da Onu, Ban Ki-moon, a presidente Dilma Rousseff, bateu o martelo e encerrou oficialmente a Rio+20. Numa referência às críticas feitas às resoluções da conferência, ela disse que os países não precisam se limitar às decisões tomadas e podem fazer muito mais. “A Rio+20 é um ponto de partida, não é o limite nem tão pouco o teto do nosso avanço. Não é o limite nem o teto do nosso avanço”.
O documento assinado pelos chefes de Estado e de governo tem 49 páginas, e um conteúdo que não corresponde exatamente ao título tão promissor, 'O Futuro que Queremos'. Entre as lacunas, a falta de financiamento para o desenvolvimento sustentável. Por pressão dos países ricos, não foi aprovada a proposta de criar um fundo anual de US$ 30 bilhões para ajudar as nações mais pobres.
O programa da Onu para o meio ambiente, o Pnuma, foi fortalecido, mas não virou agência, o que daria mais estrutura para defender a natureza e a redução de incentivos fiscais aos combustíveis fósseis.
Resultados positivos para secretária de estado americana, Hillary Clinton, que só chegou ao último dia da conferência. Os Estados Unidos pouco fizeram pelo sucesso da Rio+20. Hillary elogiou a liderança brasileira. "O documento avança na direção do desenvolvimento sustentável", afirmou.
É bem diferente a avaliação das Ongs, que se reuniram na Cúpula dos Povos. Elas entregaram ao secretário-geral da Onu um documento em que apontam que a verdadeira causa da crise global é o capitalismo financeiro e que os governos e a Onu não conseguiram dar respostas aos dilemas da humanidade.
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