Paralisação das atividades envolve também servidores do Instituto.
Movimento grevista permanecerá por tempo indeterminado.
Greve já atinge 22 estados brasileiros
(Foto: Reprodução/Adua)
Professores e servidores do Instituto Federal do Amazonas (Ifam)
aderiram, nesta segunda-feira (25), à greve nacional da categoria. As
reivindicações envolvem reajuste salariais, melhores condições de
trabalho e investimento adequado às necessidades de transporte do
estado. As atividades do campi do instituto localizado na Zona Leste da
capital estão paralisadas. O movimento se estende às sedes do centro e
do Distrito Industrial de Manaus.(Foto: Reprodução/Adua)
O reajuste salarial de 22%, plano de carreira e destino de 10% do Produto Interno Bruto (PIB), para o setor de educação, fazem parte da pauta de reivindicações da categoria. De acordo com o integrante do Comando de Greve estadual Ifam - campi Zona Leste, Denis Pereira, outra exigência é a estruturação dos campi do interior do Amazonas. "Queremos investimento na no instituto. O Ifam teve uma expansão grande e fomos para Parintins, Maués, Lábrea, Tabatinga e Presidente Figueiredo, mas a estrutura não acompanhou esse crescimento. Nós temos salários muito baixos e contenções de custos. Tanto que temos um índice muito alto de exonerações", explicou ao G1.
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Ainda segundo o servidor, os institutos da capital também necessitam de
reparos. "A gente vive do trabalho de estagiários porque não tem
concurso previsto. Há muita precariedade e o atendimento educacional não
deve arcar com isso. Pensar em educação na Amazônia não é igual a
pensar em educação em Minas Gerais ou em São Paulo, onde se tem
locomoção mais fácil. O desafio é maior aqui", ressaltou o professor.Greve nacional
O movimento grevista conta com a adesão de 178 campi espalhados por 22 estados brasileiros. Os professores e servidores do Insituto Federal no Amazonas evitaram aderir a greves de alcance nacional e organizadas pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe). A paralisação, por tempo indeterminado, envolve 115 servidores e a decisão foi tomada ainda nesta quarta-feira (20) durante uma Assembleia Geral no Campus do centro de Manaus.
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