Cresce número de acidentes de moto em CG
Fonte: Da Redação
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A agilidade oferecida pelas motos tem atraído a atenção de consumidores brasileiros, que na impossibilidade de arcar com os custos de um carro acabam encontrando na moto uma alternativa para escapar do estresse diário de quem depende dos transportes públicos.
O crescimento e a regulamentação das profissões de motoboy e mototaxista também vem contribuindo para o aumento da frota de no Brasil. E com esse aumento, tem crescido também o número de acidentes envolvendo motociclistas, motivados principalmente pela imprudência dos condutores.
De acordo com levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 70% dos acidentes envolvendo esse tipo de veículo a culpa é dos motociclistas.
Dados da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego também indicam que existem municípios brasileiros onde 50% dos óbitos são de acidentes envolvendo motociclistas.
Em Campina Grande, os índices não são diferentes. Segundo estatísticas do Hospital de Trauma da cidade, só no último final de semana 55 pessoas foram atendidas na Unidade, vítimas de acidentes envolvendo esse tipo de veículo.
Já o comandante da Companhia de Policiamento de Trânsito de Campina Grande (CPTran), capitão Hilmarton Xavier, revelou que o aumento no número de acidentes envolvendo motociclistas em Campina tem preocupado as autoridades do trânsito, o que levou a Companhia a aumentar a fiscalização desses veículos e de seus condutores.
Segundo o capitão, a companhia tem realizado várias ações para apreender veículos em situação irregular. Só no mês de agosto foram apreendidas 191 motos.
Hilmarton destacou ainda que além da documentação do veículo atrasada, a principal irregularidade cometida sobre duas rodas é a condução desses veículos por quem não está apto a pilotá-lo.
A imprudência dos motociclistas no trânsito também preocupa os demais motoristas, que precisam ter atenção redobrada para evitar acidentes, como é o caso do taxista Ezequias Lima.
Ele foi mototaxista por oito anos e decidiu trocar a moto por um carro, devido aos riscos da profissão.
Ezequias, que já sofreu doze acidentes de moto, destaca a alta velocidade e o uso dos chamados “corredores”, pequenos espaços existentes entre as faixas das vias, como as principais imprudências cometidas pelos condutores das motos.
“Muita gente perde a noção em cima da moto”, destacou o taxista.
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