Manifestantes saíram às ruas no sábado ao redor do mundo para acusar banqueiros e políticos de destruir economias, mas somente em Roma o "dia global da raiva" degringolou para a violência.
Estimulado pelo movimento Occupy Wall Street, os protestos começaram na Nova Zelândia, passaram pela Europa e voltaram a Nova York, seu ponto inicial. Os protestos atingiram a maior parte das capitais europeias e outras cidades do continente.
Eles coincidiram com o encontro do G-20 em Paris, onde ministros das finanças e presidentes de bancos centrais das principais economias mantiveram conversas sobre a crise.
A maior parte dos protestos foi pequena e mal chegou a atrapalhar o trânsito, mas em Roma as manifestações atraíram dezenas de milhares de pessoas, que se enfileiravam pelas ruas estreitas do centro por quilômetros, e descambaram para a violência.
Alguns manifestantes usando máscaras incendiaram carros, quebraram vidros de lojas e agências bancárias e vandalizaram os escritórios do ministério da Defesa.
A polícia utilizou jatos de água para dispersar a multidão que atirava pedras, garrafas e rojões.
Na região Ásia-Pacífico, porém, a situação foi tranquila. Em Auckland, principal cidade da Nova Zelândia, cerca de 3.000 pessoas cantaram e tocaram tambores, denunciando a ganância corporativa.
Em Sydney, 2.000 pessoas, incluindo aborígenes, comunistas e sindicalistas protestaram em frente ao central Reserve Bank australiano.
Em Tóquio, centenas de pessoas fizeram passeata, incluindo alguns manifestantes com o bordão anti-nuclear. Outras dezenas protestaram em frente à embaixada dos Estados Unidos em Manila segurando cartazes com os dizeres "Abaixo o imperalismo norte-americano" e "As Filipinas não estão à venda". Continuação...
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