terça-feira, 4 de outubro de 2011

A desunião faz a força (dos gestores municipais)




Os cerca de 3 milhões de professores de Educação Básica no Brasil, formadores de opinião, têm diante de si uma clientela composta de crianças, jovens e adolescentes por muito mais tempo do que qualquer outra categoria e, até mesmo que os próprios pais deste público. No entanto a classe é bastante desvalorizada e diga-se que até mesmo menosprezada por outras categorias, a dos políticos por exemplo. Eis algumas perguntas a respeito de magistério: Por que os índices da educação piora a cada ano? Por que o salário do docente é um dos piores, se comparado com outras classes de trabalhadores? E por que, se são formadores de opinião, que esta categoria não faz nada para mudar esta situação?

São várias as respostas. Mais para ser breve, pois uma pesquisa realizada em 2004, mostrou que 40% dos professores não têm o hábito de ler, serão dadas algumas respostas: Os índices de aprendizagem do alunado brasileiro caem a todo ano devido às políticas governamentais de ensino, ou seja, os municípios são orientados a alcançar números exorbitantes na aprendizagem. Os "professores" se aproveitam disso para exercer sua função de forma descompromissada, uma vez que este já está descontente com o sistema. Em contrapartida, o salário desta classe é muito abaixo, se comparado a de outros trabalhadores. Depois da descontinuidade administrativa, uma das principais causas da desvalorização dos professores e do caos pelo qual atravessa a Educação do país é a quantidade de não-professores (inflam qualquer folha de pagamento com seu alto salário) que atuam dentro e fora das salas de aula e, no caso de Dom Eliseu, a fraqueza primordial dos professores (limitando-se uma minoria de qualidade que merece ser respeitada) é a desunião, a “cara dura” com a qual se vende facilmente a “prefeitinhos” que sequer possui nem ao menos um grau de escolaridade elevado, como todos que já passaram feito um arrastão infernal, por este município. Está na hora de mudanças, estas antes, deverá ser feitas no interior do seu EU. Nunca será valorizado professores e melhorar a Educação no Brasil se a categoria não se unir e colocar a mão na massa, parar reclamar de longe e partir para a “luta” em prol do bem comum.

Se soubessem usar a "força" que tem individual e as juntasse, talvez as coisas andassem bem melhor para todos eles.
Gregório Bezerra

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