Militantes
islamitas detonaram um carro-bomba nesta terça-feira em frente ao
Ministério da Educação em Mogadiscio, matando pelo menos 70 pessoas, ferindo dezenas e acabando com a relativa paz que prevalecia na capital da Somália havia semanas, segundo um funcionário. A explosão ocorreu quando o veículo foi parado em um posto de controle.
O chefe do serviço de ambulâncias
de Mogadiscio, Ali Muse, disse que pelo menos 70 pessoas morreram e
outras 42 ficaram feridas. O grupo Al-Shabab, ligado à rede terrorista
Al-Qaeda, imediatamente reivindicou o atentado em um site que geralmente utiliza.
Foi o maior ataque na capital somali
desde que o Al-Shabab retirou a maioria de suas forças da área, em
agosto, em meio a uma ofensiva da União Africana. O grupo tem reagido
com ataques pontuais, incluindo carros-bomba. Vários carros explodiram
antes de chegar a seus alvos, nas últimas semanas.
Um oficial de polícia de Mogadiscio, Ali
Hussein, disse que o veículo explodiu na entrada do Ministério da
Educação. Os ataques suicidas eram algo incomum na Somália antes de
2007, porém são agora cada vez mais frequentes. O Al-Shabab afirma ser
leal à Al-Qaeda, que geralmente usa carros-bomba e está aparentemente
ganhando espaço na região do Chifre da África.
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