Depois de passar pelas mãos do juiz Cristiano Magalhães, o processo que investiga suposto Caixa 2 cometido pelo prefeito Maurino Magalhães (PR) e seu vice, Nagilson Amoury, agora está nas mãos da juíza Cláudia Regina Moreira Favacho Moura, titular da 100ª Zona Eleitoral em Marabá.
Mas até a tarde de ontem (27), a magistrada ainda não tinha sido comunicada oficialmente sobre o julgamento do mandado de segurança, que determinou a oitiva de testemunhas no processo contra Maurino e Amoury, acusados da prática de irregularidades nas eleições de 2008.
Cláudia Moura destacou que apenas viu o assunto por meio da imprensa e disse que, por enquanto, não é possível confirmar a data da próxima audiência enquanto a decisão do pleno, em Belém, não for incluída nos autos do processo.
A ação em que Maurino é acusado de crime eleitoral corre na Justiça desde 17 de setembro de 2009. A última audiência do caso deveria ter acontecido em 20 de junho último e serviria para oitiva das testemunhas arroladas no processo.
Mas às vésperas da data, os advogados de defesa dos acusados ingressaram com mandado de segurança, requerendo que não fosse mais ouvida nenhuma testemunha ou que fosse liminarmente suspensa a audiência marcada para o dia 20 de junho, até que houvesse explicações do juiz encarregado pelo processo.
Na data de 17 de junho, o juiz José Rubens Barreiros de Leão decidiu deferir a liminar, determinando a suspensão da audiência.
Porém, na tarde de anteontem, terça-feira (26), o pleno do TRE, em Belém, decidiu, com maioria de votos, manter as audiências para oitivas das testemunhas, contrariando as pretensões da defesa dos acusados.(Diário do Pará, de Marabá)
Nenhum comentário:
Postar um comentário