Em audiência pública realizada no Senado em 01/06/2000, o então senador Roberto Requião (PMDB-PR), queixando-se da insistência do Tribunal Superior Eleitoral em manter secretos e inauditáveis os programas utilizados nas urnas eletrônicas, ilustrou sua argumentação com o seguinte causo:
Há muito tempo, conta-se que um coronel do interior do Ceará entregou a um eleitor uma cédula eleitoral já preenchido com o voto e devidamente dobrada, a fim de que o depositasse na urna.
O eleitor levantou o olho e perguntou:
– Mas, coronel, não posso nem ver o meu voto?
O Coronel, matreiramente, respondeu:
– Meu filho, você nunca leu a Constituição? O voto é secreto!
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