Marco Feliciano diz que não vai renunciar a Comissão de Direitos Humanos "de maneira alguma".
[Deputado Marco Feliciano/Foto:Reprodução-TV Estadão] |
POLÍTICA - O atual presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, deputado e pastor Marco Feliciano (PSC-SP) afirmou nesta quinta-feira, 21, em entrevista à Rádio Estadão, que não vai renunciar "de maneira alguma" a presidência da CDH.
Feliciano -- tem sido alvo de protestos na Câmara -- é acusado de ter posturas homofóbicas e intolerantes. Em sua defesa, o deputado disse que representa "mais de 50 milhões de evangélicos diretamente, mais um sem-número de pessoas e de famílias que têm a mesma visão que eu".
Ontem o pastor foi alvo novamente dos manifestantes e teve que
deixar o local após oito minutos de sessão. Ele minimizou a presença dos
ativistas, a quem definiu como "vinte e poucas pessoas gritando,
promovendo bagunça, dizendo que estavam ali para tumultuar" e afirmou
que "isso não vai acontecer mais".O pastor disse ainda que é "praxe" o
presidente da Comissão se retirar em sessões que promovem audiências
públicas e afirmou que a imprensa foi "sensacionalista" ao divulgar o
fato.
Veja também:
PRESSÃO - O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), classificou como "insustentável"
a situação do colegiado, que está em guerra desde a eleição do pastor
como presidente. Alves prometeu uma solução para o caso até terça-feira.
Ele tem cobrado do PSC a saída de Feliciano do cargo, mas o pastor se
recusa a renunciar.
"Do jeito que está se tornou insustentável a situação. Eu asseguro que
será resolvida até terça-feira da semana que vem", afirmou Alves. Ele
disse ainda que o clima de "radicalização" não pode ser aceito na Casa e
assumiu a responsabilidade por encontrar uma saída para o impasse.
"Agora passou a ser também responsabilidade do presidente da Câmara dos
Deputados".
ESTELIONATO - Segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo,
Em relação ao processo por estelionato a que responde no Supremo
Tribunal Federal - ele teria recebido R$ 13 mil por um culto que não
ministrou no Rio Grande do Sul - Feliciano afirmou já ter depositado em
juízo o valor, com juros, e se disse vítima de uma tentativa de
extorsão.
"Eu adoeci, não pude ir. (..) Minha equipe ligou e eles disseram que iam
remarcar o evento. Ficamos aguardando remarcar e o evento não foi
remarcado. Quando tentamos entrar em contato, já haviam feito um
processo gigantesco, quase uma extorsão, pedindo um milhão de reais",
afirmou.
Obrigado por sua visita, volte sempre.
Momento Verdadeiro| Fonte: Estadão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário