Foto: Fausto Carneiro/G1
Segurança olha fachada de vidro do Supremo destruída após passagem de caça da FAB em voo rasante
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ayres
Britto, vai despachar nesta segunda-feira (2) em uma sala do Conselho
Nacional de Justiça (CNJ). O gabinete dele no Supremo foi interditado
após a fachada de vidro do prédio ter sido destruída neste domingo pelo
voo rasante de um caça da Força Aérea.
Segundo o STF, a recolocação dos vidros deve ter início nesta terça-feira (3). A corte ainda não tem estimativas da quantidade de salas afetadas nem do prejuízo. Britto ainda não tem prazo para voltar a despachar no Supremo. O CNJ funciona em um prédio anexo ao do Supremo.
Britto foi o único dos 11 ministros do STF a ter a sala interditada após a destruição das placas de vidro causadas por ondas sônicas de um Mirage F-2000, que participava da cerimônia da troca da bandeira na Praça dos Três Poderes.
Na manhã desta segunda, funcionários do STF ainda faziam a limpeza dos vidros na frente do prédio e na lateral do edifício. Servidores das salas que permanecem interditadas foram realocados para outros setores enquanto é feita a retirada dos vidros.
Segundo a assessoria de Britto, o presidente do STF foi informado dos danos causados à fachada pelo comandante da Aeronáutica Juniti Saito logo após a queda dos vidros. Neste domingo, a Aeronáutica divulgou uma nota dizendo que investigava o caso e pagaria pelos reparos.
A cerimônia de troca da bandeira contou com dois caças da FAB, que podem atingir 2,2 vezes a velocidade do som, e uma apresentação da Esquadrilha da Fumaça. O evento teve início por volta das 10h. A troca da bandeira ocorre mensalmente, sempre no primeiro domingo de cada mês.
Susto
O voo dos caças assustou quem acompanhava a cerimônia. “Um jato passou muito baixo, levantou poeira, tremeu o chão e o vidro quebrou, Não estava esperando”, disse o estudante Lucas da Silva.
“Chegou a abrir [a copa] das árvores. Assustou”, afirmou Ismail da Silva, que viu o momento em que os vidros foram estilhaçados. A baixa altitude do caça também foi notada pelo vendedor de água Matheus Carvalho. “Eu estava distraído e do nada ele apareceu. Ele estava muito baixo”, disse.
"Eu fiquei assustada, porque eles vêm do nada", disse Delmary Vasconcelos, que mora em Brasília há um mês e também acompanhava a cerimônia da troca da bandeira. Ela disse que só reparou que os vidros haviam sido quebrados após a passagem dos caças. "O barulho não dá para ouvir nada. Eu estranhei que ele estava muito baixo", disse.
Segundo o STF, a recolocação dos vidros deve ter início nesta terça-feira (3). A corte ainda não tem estimativas da quantidade de salas afetadas nem do prejuízo. Britto ainda não tem prazo para voltar a despachar no Supremo. O CNJ funciona em um prédio anexo ao do Supremo.
Britto foi o único dos 11 ministros do STF a ter a sala interditada após a destruição das placas de vidro causadas por ondas sônicas de um Mirage F-2000, que participava da cerimônia da troca da bandeira na Praça dos Três Poderes.
Na manhã desta segunda, funcionários do STF ainda faziam a limpeza dos vidros na frente do prédio e na lateral do edifício. Servidores das salas que permanecem interditadas foram realocados para outros setores enquanto é feita a retirada dos vidros.
Segundo a assessoria de Britto, o presidente do STF foi informado dos danos causados à fachada pelo comandante da Aeronáutica Juniti Saito logo após a queda dos vidros. Neste domingo, a Aeronáutica divulgou uma nota dizendo que investigava o caso e pagaria pelos reparos.
A cerimônia de troca da bandeira contou com dois caças da FAB, que podem atingir 2,2 vezes a velocidade do som, e uma apresentação da Esquadrilha da Fumaça. O evento teve início por volta das 10h. A troca da bandeira ocorre mensalmente, sempre no primeiro domingo de cada mês.
Susto
O voo dos caças assustou quem acompanhava a cerimônia. “Um jato passou muito baixo, levantou poeira, tremeu o chão e o vidro quebrou, Não estava esperando”, disse o estudante Lucas da Silva.
“Chegou a abrir [a copa] das árvores. Assustou”, afirmou Ismail da Silva, que viu o momento em que os vidros foram estilhaçados. A baixa altitude do caça também foi notada pelo vendedor de água Matheus Carvalho. “Eu estava distraído e do nada ele apareceu. Ele estava muito baixo”, disse.
"Eu fiquei assustada, porque eles vêm do nada", disse Delmary Vasconcelos, que mora em Brasília há um mês e também acompanhava a cerimônia da troca da bandeira. Ela disse que só reparou que os vidros haviam sido quebrados após a passagem dos caças. "O barulho não dá para ouvir nada. Eu estranhei que ele estava muito baixo", disse.
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