Incidente aconteceu em março deste ano, em Aparecida de Goiânia.
Criança de 1 ano ficou trancada em veículo por cerca de 4 horas.
O incidente aconteceu no dia 27 de março, no Setor Santa Luzia, em Aparecida de Goiânia. Segundo a polícia, Andressa teria deixado o filho sozinho dentro do carro, com os vidros fechados. O menino foi encontrado morto quatro horas depois pelo namorado da jovem. Ela se defende afirmando que, por causa da gravidez, tomou remédio para enjoo e dormiu.
Acusada pelo crime de homicídio doloso, a mãe da criança alega inocência. De acordo com o advogado José Patrício Júnior, ela acompanhou apenas parte dos depoimentos nesta segunda e chorou durante o período que ficou dentro da sala de audiência. Desde a morte do filho, Andressa está presa na Casa de Prisão Provisória (CPP).
De acordo com o advogado, a audiência desta tarde teve caráter preliminar. Deveriam ser ouvidas as testemunhas de acusação e defesa, mas algumas não compareceram, entre elas o perito e o perito assistente responsáveis pelo laudo da morte do bebê. Quatro pessoas falaram à juíza substituta da 4ª Vara, Sílvia Amado Pinto Monteiro. Todas contra a mãe da criança.
Para o advogado, as pessoas que incriminaram a mãe da criança "nutrem sentimentos negativos" e foram contraditórias. A defesa classificou os relatos apresentados pelas testemunhas de acusação como "fantasiosos". Uma delas disse à juíza que Andressa, certa vez, queimou o filho com cigarro. Mas, segundo José Patrício, o laudo afirma que o bebê não apresentava esse tipo de manchas.
O laudo, no entanto, é o principal questionamento da defesa. De acordo com José Patrício, o documento é "obscuro e evasivo".
Por causa das ausências, uma nova audiência foi marcada, para 28 de agosto. Andressa só será ouvida após as testemunhas. Só depois dos depoimentos a juíza vai decidir se o julgamento vai ou não a júri popular.
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