Polícia de Brasília procura homem que pratica roubos montado a cavalo
Há relatos de quatro roubos feitos pelo cavaleiro em área nobre da capital.
Ladrão foi apelidado de 'Zorro' por PMs que atuam na região onde ele ataca.
A polícia do Distrito Federal procura um homem suspeito de praticar,
montado a cavalo, assaltos em estabelecimentos comerciais e a pedestres
na Asa Norte, em Brasília. Há relatos de quatro casos de roubos
praticados pelo cavaleiro, que foi apelidado de "Zorro" por policiais
que atuam na região.
“Nós já paramos vários carroceiros que trabalham aqui na região, mas as características não são as mesmas” disse ao G1 o policial Itamir Rodrigues.
Um dos roubos foi a uma lanchonete na 706 Norte, perto do Uniceub, no feriado da Sexta-feira Santa. Ele levou R$ 300 do estabelecimento. Uns dias antes, segundo a atendente, ele teria ido ao estabelecimento e furtado uma vidro de mostarda.
De acordo com a polícia, no domingo “Zorro” teria assaltado pedestres na quadra 716 Norte, uma padaria na mesma quadra e uma família na 916 Norte.
O dono da padaria, Mohamed Hussein, disse que o homem deixou o cavalo amarrado a uma árvore ao lado do estabelecimento, roubou cerca de R$ 500, cigarros e um celular e fugiu cavalgando. O caso foi registrado na 2ª delegacia de polícia.
A funcionária Sirleide Pereira disse que estava limpando o local quando percebeu a chegada do homem no caixa onde estava o dono da padaria. “Só ouvi uma voz que disse: 'Passa tudo'. Meu filho de 11 anos estava aqui comigo e eu só pedi para ele não olhar pra trás e lembrei de esconder o meu celular dentro dos pães.”
De acordo com os funcionários, a ação durou cerca de dois minutos. A câmera de uma loja vizinha filmou a chegada e a saída do ladrão, mas não mostra a fuga no cavalo. As imagens mostram o momento em que ele deixa a padaria com uma sacola e guarda a arma. Uma guardadora de carros confirmou que o assaltante fugiu a cavalo, com uma sacola branca nas mãos.
Hussein disse que não suspeitou do homem porque ele chegou pedindo um isqueiro antes de anunciar o assalto. “Ele pediu o dinheiro apontando a arma para mim. Fiquei com medo de ele fazer mal para os meus funcionários e fui entregando o que ele pedia”, disse.
GPS
O celular roubado do dono da padaria tinha GPS. “Eu fiquei acompanhando ele até segunda-feira de manhã, quando acho que acabou a bateria. Ele passou por várias cidades do Distrito Federal. A última vez que vi, ele estava em Águas Lindas de Goiás [cidade no Entorno do DF]”, conta Hussein.
O
comerciante Mohamed Hussein, dono de padaria assaltada na quadra 716,
na Asa Norte, em Brasília, mostra árvore onde ladrão teria amarrado
cavalo usado no roubo (Foto: Káthia Mello/G1)
Policiais Militares do Posto Comunitário de Segurança da Asa Norte
disseram que estão à procura do cavaleiro desde domingo. As vítimas
dizem que o suspeito é um homem negro, baixo e sempre ataca montado à
cavalo.“Nós já paramos vários carroceiros que trabalham aqui na região, mas as características não são as mesmas” disse ao G1 o policial Itamir Rodrigues.
Um dos roubos foi a uma lanchonete na 706 Norte, perto do Uniceub, no feriado da Sexta-feira Santa. Ele levou R$ 300 do estabelecimento. Uns dias antes, segundo a atendente, ele teria ido ao estabelecimento e furtado uma vidro de mostarda.
De acordo com a polícia, no domingo “Zorro” teria assaltado pedestres na quadra 716 Norte, uma padaria na mesma quadra e uma família na 916 Norte.
O dono da padaria, Mohamed Hussein, disse que o homem deixou o cavalo amarrado a uma árvore ao lado do estabelecimento, roubou cerca de R$ 500, cigarros e um celular e fugiu cavalgando. O caso foi registrado na 2ª delegacia de polícia.
A funcionária Sirleide Pereira disse que estava limpando o local quando percebeu a chegada do homem no caixa onde estava o dono da padaria. “Só ouvi uma voz que disse: 'Passa tudo'. Meu filho de 11 anos estava aqui comigo e eu só pedi para ele não olhar pra trás e lembrei de esconder o meu celular dentro dos pães.”
De acordo com os funcionários, a ação durou cerca de dois minutos. A câmera de uma loja vizinha filmou a chegada e a saída do ladrão, mas não mostra a fuga no cavalo. As imagens mostram o momento em que ele deixa a padaria com uma sacola e guarda a arma. Uma guardadora de carros confirmou que o assaltante fugiu a cavalo, com uma sacola branca nas mãos.
Hussein disse que não suspeitou do homem porque ele chegou pedindo um isqueiro antes de anunciar o assalto. “Ele pediu o dinheiro apontando a arma para mim. Fiquei com medo de ele fazer mal para os meus funcionários e fui entregando o que ele pedia”, disse.
GPS
O celular roubado do dono da padaria tinha GPS. “Eu fiquei acompanhando ele até segunda-feira de manhã, quando acho que acabou a bateria. Ele passou por várias cidades do Distrito Federal. A última vez que vi, ele estava em Águas Lindas de Goiás [cidade no Entorno do DF]”, conta Hussein.
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