André
Aldo de Oliveira Alves, 27 anos, conhecido como Andrezinho, morreu
nesta quarta-feira, 25, no Hospital do Oeste, em Barreiras, onde estava
internado desde a noite de terça-feira, 24, após ser baleado na cabeça
na praça Joaquim Neto, na Vila Brasil. O ataque é atribuído a um grupo
armado a bordo de um Gol preto, que supostamente atingiu mais oito
pessoas, em ataques consecutivos em quatro bairros periféricos. A
polícia ainda não tem pistas sobre os autores dos disparos.
Quatro
pessoas baleadas nos ataques, realizados entre as 20h30 e 21h30 de
terça-feira, continuam internadas no Hospital do Oeste, mas não correm
risco de morte. Entre eles, o caso mais delicado é o do menor BJS, 16
anos, do Conjunto Habitacional Rio Grande, atingido no tórax e passou
por cirurgia para extração da bala. Os demais foram medicados e
liberados.
Os
ataques a grupos de jovens, de acordo com o delegado Francisco Carlos
de Sá, ocorreram ainda nos bairros Vila Rica e Barreirinhas. Todos
tiveram em comum a presença de um Gol preto, com quatro ocupantes
armados com armas curtas, que foram relatados nos depoimentos das
vítimas.
“Estava
tudo calmo quando, de repente, ouvimos vários tiros disparados contra
uns rapazes que estavam na rua, vindos de um carro preto. Eu senti o
maior medo da minha vida, principalmente depois que percebi que três dos
rapazes estavam baleados”, revelou uma moradora do Conjunto
Habitacional Rio Grande, que prefere ficar no anonimato e disse estar
sem coragem de sair de casa à noite “por causa da violência”.
O
comandante do 10º Batalhão da Policia Militar de Barreiras, Ten. Cel.
Osival Moreira, classificou os ataques consecutivos como uma situação
“que foge à normalidade”. Como medida preventiva, ele anunciou que as
rondas da PM na cidade contam, desde esta quarta, com o reforço de uma
equipe da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe
Cerrado).
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