domingo, 15 de abril de 2012

Proprietários da Eletromil continuam foragidos

Próximo passo da Justiça é o pedido da apreensão dos bens da empresa.
Objetivo é ressarcir consumidores lesados pelo golpe da compra premiada.

Após a operação deflagrada em 17 municípios pelo Ministério Público em parceria com a Polícia Militar nesta sexta-feira (13), contra a Eletromil, o encaminhamento será o pedido de Arresto (apreensão) de bens da empresa. O objetivo é tentar ressarcir os consumidores lesados com o golpe da compra premiada.
Os mandados foram expedidos pela juíza Kátia Coelho de Souza dias, da 8ª Vara Criminal de São Luís. Durante a operação, os promotores cumpriam cinco medidas cautelares, dentre elas, quebra de sigilos bancário, fiscal e telefônico.
Na última segunda-feira (9), o Ministério Público do Maranhão ofereceu à Justiça, denúncia contra os proprietários da empresa Eletromil. A investigação da 2ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de São Luís aponta os proprietários da empresa como estelionatários, já que milhares de consumidores que aderiram à modalidade da compra premiada, nunca foram contemplados ou tiveram os valores pagos resgatados, o que caracterizaria o crime, um dos motivos para o pedido da prisão.
Irregularidades
A peça da investigação também aponta que a Eletromil, que não tem autorização do Banco Central para suas atividades, já teria aplicado golpes também no estado do Pará, causando um prejuízo estimado em R$ 30 milhões, mesmo montante recalculado no Maranhão.
A Eletromil chegou a ser fechada em fevereiro deste ano e mais de mil consumidores já teriam sido lesados só na capital maranhense. Contra os donos da empresa já teria também prisão preventiva pela Justiça paraense.

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