Carolina Kim conta que seguidamente é confundida com menor de idade.
Ela garante não se importar agora, mas teve problemas no passado.
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Carolina Kim da Silva, de 22 anos, seguidamente é confundida com uma menor de idade (Foto: Arquivo pessoal)
Na semana passada, um homem de 22 anos foi preso ao tentar comprar
cerveja em uma loja em Braselton, no estado da Geórgia, nos Estados
Unidos, por ter aparência de criança. No Brasil, muitas pessoas também
passam por este tipo de constrangimento. Em Porto Alegre,
Carolina Kim da Silva, de 22 anos, nunca foi presa por isto, mas
seguidamente vê sinais de desconfiança em quem descobre a sua idade. Em
um posto de gasolina na capital gaúcha, os atendentes chegaram a apostar
que ela ainda não tinha 18 anos."Antes eu ficava chateada. Mas com o passar dos anos é até melhor ser confundida com uma menor de idade. Uma vez fui abastecer o carro e os frentistas apostaram entre si que eu tinha menos de 18 anos", diz Carolina Kim da Silva, rindo da própria situação.
Ela conta que toda a família aparenta ter idade menor do que a real e as irmãs também passaram pelos mesmos tipos de problema. Quando Carolina foi ao salão de beleza se arrumar para a formatura no Ensino Médio, já com 18 anos, recorda que a maquiadora pensava que ela estava se preparando para a festa de 15 anos.
"Eu já estava com o vestido. Depois que ela descobriu que era a minha formatura no Ensino Médio, ficou mais chateada do que eu".
No trânsito, Carolina relata que os problemas maiores ocorrem quando é parada em alguma blitz. Geralmente, os agentes não acreditam que ela já é maior de idade. Nas casas noturnas, a desconfiança dos seguranças é a mesma dos policiais que a interrogam no trânsito. Quando quer comprar alguma bebida alcóolica no supermercado, já vai com a carteira de identidade em mãos para provar sua maioridade.
"Toda a festa que eu vou, os seguranças tiram a carteira de motorista do plástico e olham frente e verso para ter certeza que não é falsificada. Eles também perguntam os nomes dos meus pais, para ver se não peguei a carteira de outra pessoa. Uma vez que esqueci a identidade em casa e fui tentar comprar bebida. Tive que voltar em casa, pois não deixaram eu levar a mercadoria", disse Carolina.
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