Márcio Lira Silva e Eduardo estavam desaparecidos desde 28 de março; os corpos estavam com os olhos perfurados
O delegado de Rio Largo, Antonio Edson Souza Oliveira, disse que somente depois do laudo do Instituto Médico-Legal (IML) saberá se as perfurações foram criminosas ou se algum animal violou os corpos das vítimas, que estavam em avançado estado de decomposição.
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Oliveira disse acreditar que o crime esteja relacionado a homofobia e admite que a investigação será bastante difícil. Os rapazes possivelmente foram interceptados por alguém em Maceió e os seus corpos abandonados no canavial em Rio Largo. "Foi uma desova", disse o delegado, usando o jargão policial que indica que as mortes aconteceram em um local e os corpos foram colocados em outro.
Márcio Lira, que era pai de santo, e Eduardo tinham um relacionamento antigo. Os dois fariam uma viagem de férias, segundo informações de amigos e familiares à polícia. De acordo com o delegado Oliveira, parentes fizeram uma queixa na polícia de desaparecimento e somente nesta quarta-feira, depois de muitas buscas em hospitais de Alagoas, é que foram ao IML, ao serem informados de que dois corpos haviam sido encontrados no canavial. "Os corpos foram recolhidos como indigentes, sem identificação. As famílias reconheceram os dois no IML", explicou o delegado.
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