O livro
A Privataria Tucana, do jornalista Amaury
Ribeiro Jr, que denuncia irregularidades durante as privatizações no
governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e acusa o ex-governador
José Serra de movimentar milhões de dólares através de empresas em
paraísos fiscais entre 1993 e 2003, está nas listas dos dez mais
vendidos das principais livrarias do País e nos sites de literatura.
No entanto, não aparecia na lista dos 20 mais vendidos da revista
Veja, como apontou o site Comunique-se, um dos portais especializado em
mídia mais importantes do País.
Segundo o portal, o livro está em segundo lugar entre os mais
vendidos nas livrarias Cultura, Publifolha e no site Publishnews – que
contabiliza a venda de 12 grandes livrarias nacionais -, ficando atrás
apenas da biografia de Steve Jobs, de Walter Isaacson. No ranking anual
da Fnac, o livro de Amaury já desponta em 10º lugar.
No lugar em que deveria aparecer
A Privataria Tucana, a Veja colocou o
Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil, de Leandro Narloch. Em outras listas, porém, o livro de Narloch alcança, segundo o site Comunique-se, apenas a 15ª posição.
O livro ficou fora da lista de Veja até a noite de segunda-feira (26). Depois da reportagem do Comunique-se, a revista colocou
A Privataria Tucana no ranking de mais vendidos de seu site, aparecendo na sexta posição. A lista data de 21 de dezembro.
A Privataria Tucana, editado pela Geração Editorial, é
resultado de 12 anos de trabalho do repórter Amaury Ribeiro Jr. A
revista Veja foi procurada pelo site Comunique-se para explicar a
ausência do livro entre os mais vendidos, mas não se pronunciou.
Boa parte do sucesso das vendas, segundo o autor, pode ser atribuída
as redes sociais, que difundiram amplamente seu conteúdo explosivo. O
PSDB anunciou que vai processar Amaury, ao mesmo tempo em que deputado
federal Protógenes Queiroz (PCdoB) protocolou um pedido para a abertura
de uma CPI para investigar as denúncias que envolvem as privatizações
tucanas.
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