Beto Faro, Cláudio Puty, Miriquinho Batista e Zé Geraldo
apóiam a criação da CPI da Privataria
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Beto Faro, Cláudio Puty, Miriquinho Batista e Zé Geraldo assinaram a proposição do deputado Protógenes Queiroz que cria a Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar as denúncias contidas no livro “A Privataria Tucana”, do jornalista Amaury Ribeiro Jr. O livro, um best seller que já vendeu mais de 200 mil cópias em poucas semanas,denuncia o que seria um esquema para enriquecimento de pessoas ligadas ao candidato derrotado à presidência José Serra.
Além dos petistas, apenas a deputada Elcione Barbalho assinou o requerimento. Os demais 12 deputados da bancada se negaram a assinar, entre eles Arnaldo Jord, do PPS.
Amaury Ribeiro Jr destrincha, em 343 páginas, documentos inéditos de lavagem de dinheiro e pagamento de propina, todos recolhidos em fontes públicas, entre elas os arquivos da CPI do Banestado.
O ex-governador paulista José Serra, então ministro do governo FHC, é o personagem central da história. Segundo o livro, amigos e parentes do tucano operaram um complexo sistema de maracutaias financeiras que prosperou no auge do processo de privatização.
A obra aponta o ex-diretor da área internacional do Banco do Brasil, o economista Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-tesoureiro de Serra e FHC, como o cérebro por trás da complexa engenharia de contas, doleiros e offshores criadas em paraísos fiscais para esconder os recursos desviados da privatização. Ribeiro Jr. elenca uma série de personagens envolvidas com a “privataria” dos anos 1990, todos ligados a Serra, aí incluídos a filha, Verônica Serra, o genro, Alexandre Bourgeois, e um sócio e marido de uma prima, Gregório Marín Preciado.
Em seu twitter, o deputado escreveu: “Vamos investigar a insustentável leveza do ter nas privatizações”. E pediu para que fosse iniciada imediatamente uma mobilização para que a comissão seja agora oficializada.
Protógenes e Marco Maia e presidente da Câmara |
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