“Operação Cupinzeiro” mira policiais federais envolvidos em transporte ilegal de madeira
BELÉM (PA) - Uma força-tarefa
da Polícia Federal e do Ministério Público Federal deflagrou na manhã
desta terça-feira a “Operação Cupinzeiro” com o objetivo de desarticular
um esquema entre madeireiros e servidores públicos responsáveis por
fiscalizar o transporte ilegal de madeira em rodoviais federais nas
cidades de Belém , Ananindeua e Dom Eliseu (PA); Paço do Lumiar, São
José De Ribamar, Trizidela do Vale e Itinga do Maranhão (MA);
Ribeirópolis (SE) e Eliseu Martins (PI).
A ação, que tem o apoio da Polícia Rodoviária Federal e do Ministério Público do Estado do Pará, cumpre nove mandados de prisão preventiva, oito de prisão temporária, 11 de condução coercitiva e 27 de buscas e apreensão expedidos pela Justiça Federal de Paragominas (PA). Entre os acusados estão quatro policiais rodoviários federais, dois fiscais da Sefa, três servidores da Semma de Dom Eliseu, um vereador de Itinga do Maranhão e caminhoneiros. Além de permitir irregularidades ambientais, os fiscais deixavam de recolher impostos (no caso dos agentes da Sefa) e liberavam caminhões irregulares sem exigir a regularização dos veículos.
Segundo os investigadores, os agentes públicos também monitoravam quaisquer movimentações de possíveis operações, para que os envolvidos no esquema criminoso evitassem sair com os caminhões irregulares.
Todos eles são acusados dos crimes de associação criminosa, corrupção ativa e passiva, falsificação de documento público, falsidade ideológica, incêndio doloso e danos ao patrimônio público. Os presos serão encaminhados para a Superintendência da Polícia Federal no Pará para serem ouvidos e depois serão postos à disposição da Justiça.
VANDALISMO PATROCINADO
O posto de Dom Eliseu - localizado na BR-010 e de movimento intenso de caminhões que transportam madeira - foi alvo de uma onda de vandalismo em que foi incendiado o prédio da Câmara de Vereadores do município, entre outras depredações e agressões a servidores públicos. As investigações da “Operação Cupinzeiro” comprovaram que os madeireiros e agentes públicos envolvidos no esquema patrocinaram esses atos após uma operação de apreensão de madeira irregular, no final de 2015.
De acordo com os investigadores, as provas coletadas mostram claramente que madeireiros, agentes públicos e intermediários se reuniram para instigar e financiar depredação, furtos e incêndios em Dom Eliseu, às sedes da PRF, Câmara, Prefeitura e Departamento Municipal de Trânsito.
A ação, que tem o apoio da Polícia Rodoviária Federal e do Ministério Público do Estado do Pará, cumpre nove mandados de prisão preventiva, oito de prisão temporária, 11 de condução coercitiva e 27 de buscas e apreensão expedidos pela Justiça Federal de Paragominas (PA). Entre os acusados estão quatro policiais rodoviários federais, dois fiscais da Sefa, três servidores da Semma de Dom Eliseu, um vereador de Itinga do Maranhão e caminhoneiros. Além de permitir irregularidades ambientais, os fiscais deixavam de recolher impostos (no caso dos agentes da Sefa) e liberavam caminhões irregulares sem exigir a regularização dos veículos.
Segundo os investigadores, os agentes públicos também monitoravam quaisquer movimentações de possíveis operações, para que os envolvidos no esquema criminoso evitassem sair com os caminhões irregulares.
Todos eles são acusados dos crimes de associação criminosa, corrupção ativa e passiva, falsificação de documento público, falsidade ideológica, incêndio doloso e danos ao patrimônio público. Os presos serão encaminhados para a Superintendência da Polícia Federal no Pará para serem ouvidos e depois serão postos à disposição da Justiça.
VANDALISMO PATROCINADO
O posto de Dom Eliseu - localizado na BR-010 e de movimento intenso de caminhões que transportam madeira - foi alvo de uma onda de vandalismo em que foi incendiado o prédio da Câmara de Vereadores do município, entre outras depredações e agressões a servidores públicos. As investigações da “Operação Cupinzeiro” comprovaram que os madeireiros e agentes públicos envolvidos no esquema patrocinaram esses atos após uma operação de apreensão de madeira irregular, no final de 2015.
De acordo com os investigadores, as provas coletadas mostram claramente que madeireiros, agentes públicos e intermediários se reuniram para instigar e financiar depredação, furtos e incêndios em Dom Eliseu, às sedes da PRF, Câmara, Prefeitura e Departamento Municipal de Trânsito.
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