POLÍCIA PRENDE POLICIAIS MILITARES ACUSADOS DE PARTICIPAÇÃO EM EXECUÇÃO DENTRO DE HOSPITAL DA UNIMED EM BELÉM
Dos cinco Mandados, quatro foram
cumpridos e um PM está foragido. Três dos presos são oficiais da Ronda
Ostensiva Tática Metropolitana (Rotam) e estavam trabalhando normalmente.
Uma operação
realizada pelas Polícias Civil e Militar cumpriu quatro mandados de prisão
contra policiais militares na manhã desta quinta-feira (19), em Belém. Os
homens estaria envolvidos no assassinato de Jaime Tomas Nogueira, 30 anos,
suspeito de envolvimento na morte de um policial militar em outubro de 2015.
Dos cinco
mandados, quatro foram cumpridos e um PM está foragido. Três dos presos são
oficiais da Ronda Ostensiva Tática Metropolitana (Rotam) e estavam trabalhando
normalmente, são eles: cabo Walber Fernando da Silva Almeida; cabo Anderson
Fernando da Silva Teixeira; e o soldado Rubens Rosa Pereira, que se entregou na
corregedoria da PM.
O quatro preso é o ex-PM Mickely Robertson
Cunha dos Prazeres, que foi expulso da corporação em 2014 suspeito de matar uma
mulher.
O soldado
Vitor Pedroso, que servia a cerca de dois anos à Rotam e era pai de uma menina
de dois meses. Ele não estava de serviço e voltava pra casa, quando foi
abordado por três homens que estavam em fuga e tentaram roubar a sua moto. Ele
reagiu ao assalto, foi baleado e morreu.
Suspeita de
execução
Nogueira foi
internado no dia 25 de outubro de 2015, no Hospital Geral da Unimed. Ele havia
sido transferido do Pronto Socorro Municipal do Guamá para o local depois de
ser baleado em uma ação criminosa. Segundo a polícia, a execução ocorreu no dia
26 de outubro de 2015, por volta de 21h, quando oito homens encapuzados
renderam os seguranças do hospital e subiram até o segundo andar, onde Nogueira
estava internado. Os suspeitos entraram no quarto do paciente e o alvejaram com
13 tiros.
A Secretaria
de Segurança Pública (Segup), afirma que Jaime estava sendo escoltado por dois
policiais militares e um agente prisional, que também foram rendidos pelos
homens encapuzados. A polícia acredita em execução.
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