BANDO DE 30 HOMENS TOCA TERROR EM ASSALTO CINEMATÓGRAFICO NA EMPRESA DE VALORES PROSEGUR EM MARABÁ. BANDIDOS DINAMITARAM ESCOLA E ATEARAM FOGO EM PONTE. QUADRILHA ROUBOU CERCA DE R$ 50 MILHÕES
A madrugada desta segunda-feira, 5, foi marcada em Marabá por um assalto inédito na história do município e, talvez, do Pará. Uma quadrilha fortemente armada, com dezenas de bandidos encapuzados, explodiu a sede da empresa de valores Prosegur, que guarda todo o dinheiro que abastece as agências bancárias de Marabá e região, levou milhões, deixando um rastro de destruição no quarteirão.
Os bandidos chegaram ao prédio da
Prosegur (localizado na Avenida Itacaiúnas, 1.470) por volta de 1h40. Se
espalharam pelo quarteirão e evitaram que populares se aproximassem.
Soltaram rajadas de bala para afugentar pessoas e ao mesmo tempo para
anunciar aos vizinhos o início da operação de guerra. Cinco minutos
depois fizeram a primeira detonação de bananas de dinamites que destruiu
o muro da empresa e os veículos que estavam estacionados em frente.
Passados mais cinco minutos veio a segunda detonação: precisa e
cirúrgica para abrir o cofre.
Com o auxílio de quatro camionetes e um
Corola, os bandidos encheram os veículos com sacos de dinheiro. A ação
da quadrilha durou cerca de 40 minutos. Na fuga, os bandidos chegaram a
trocar tiros com policiais militares que estavam em uma viatura em
frente ao aeroporto. Era a única equipe que estava do lado de cá da
ponte sobre o Rio Itacaiunas. No tiroteio, uma policial ficou ferida na
perna, mas nada de grave.
A empresa fica localizada no núcleo
Cidade Nova, enquanto quartéis da PM, sede da Polícia Civil, Exército e
Polícia Federal estão todos sediados no núcleo Nova Marabá. Para chegar
ao Cidade Nova precisariam passar pela ponte sobre o Rio Itacaiunas, de
510 metros. Estrategicamente, os bandidos fecharam as duas pontes que
unem os dois núcleos com duas carretas, ateando fogo sobre elas.
A polícia ficou entrincheirada do outro
lado. E, segundo moradores da Rua Itacaiunas, só conseguiu chegar à sede
da Prosegur dez minutos depois que os bandidos foram embora. Relatos
desses mesmos vizinhos dão conta que os bandidos não levaram todo o
dinheiro. O despojo ficou para populares que entraram na sede da empresa
logo depois dos bandidos e saíram com sacos de dinheiro. “Um cara saiu
com sete sacos de dinheiro. As pessoas levaram pacotes e pacotes. Acho
que vão se apanhados depois”, disse um dos vizinhos da Prosegur, que
pediu reserva de seu nome.
Com o auxílio de quatro camionetes e um
Corola, os bandidos encheram os veículos com sacos de dinheiro. A ação
da quadrilha durou cerca de 40 minutos. Na fuga, os bandidos chegaram a
trocar tiros com policiais militares que estavam em uma viatura em
frente ao aeroporto. Era a única equipe que estava do lado de cá da
ponte sobre o Rio Itacaiunas. No tiroteio, uma policial ficou ferida na
perna, mas nada de grave.
A empresa fica localizada no núcleo
Cidade Nova, enquanto quartéis da PM, sede da Polícia Civil, Exército e
Polícia Federal estão todos sediados no núcleo Nova Marabá. Para chegar
ao Cidade Nova precisariam passar pela ponte sobre o Rio Itacaiunas, de
510 metros. Estrategicamente, os bandidos fecharam as duas pontes que
unem os dois núcleos com duas carretas, ateando fogo sobre elas.
A polícia ficou entrincheirada do outro
lado. E, segundo moradores da Rua Itacaiunas, só conseguiu chegar à sede
da Prosegur dez minutos depois que os bandidos foram embora. Relatos
desses mesmos vizinhos dão conta que os bandidos não levaram todo o
dinheiro. O despojo ficou para populares que entraram na sede da empresa
logo depois dos bandidos e saíram com sacos de dinheiro. “Um cara saiu
com sete sacos de dinheiro. As pessoas levaram pacotes e pacotes. Acho
que vão se apanhados depois”, disse um dos vizinhos da Prosegur, que
pediu reserva de seu nome.
O rastro de destruição do assalto
cinematográfico que abalou Marabá na madrugada desta segunda-feira, 5,
atingiu casas até um raio de 200 metros da sede da empresa Prosegur,
localizada na Rua Itacaiunas, bairro Novo Horizonte.
Casas ao lado e em frente ficaram
praticamente destruídas. Parte do teto da escola Francisco de Souza
Ramos, que também fica localizada em frente à sede da empresa de
valores, foi ao chão.
O vigilante de prenome Ribamar conversou
com a Reportagem do blog por volta de 6 horas da manhã e contou o drama
que viveu desde que ouviu os primeiros disparos. Disse que assim que
ouviu os tiros, correu para os fundos da escola e se jogou no chão. Em
seguida, os bandidos jogaram, segundo ele, uma banana de dinamite no
teto da escola e destruiu paredes, salas de aula, móveis e o prédio
corre o risco de desabar com rachaduras na fachada.Vizinhos também
abriram suas casas para a reportagem e mostraram o que sobrou.
Na casa vizinha à Prosegur, a mais
destruída, cinco veículos, sendo quatro camionetes, tiveram avarias.
Paredes foram ao chão, móveis e teto idem. As seis pessoas que estavam
no interior ficaram refugiadas em um quarto nos fundos assim que ouviram
os primeiros disparos. “Vi que ia dar merda. Juntei minha esposa,
filhos e corremos para o fundo. Se a gente ficasse no quarto, teríamos
morrido. A dinamite destruiu todo o quarto”, disse o empresário, que
pediu reserva de seu nome. Ele espera que a empresa de valores se
responsabilize pelos danos causados em sua propriedade.
Esse é o sentimento, também, de pelos
menos outros 22 moradores da vizinhança que sofreram danos em suas
casas.A sede do 11º Centro Regional da Sespa (Secretaria de Estado de
Saúde Pública) em Marabá, que fica a 100 metros do local, também ficou
parcialmente destruída. Na sala da Diretoria Técnica o teto ficou com um
buraco de dois metros de diâmetro e o forro desabou. Vidraças viraram
caquinhos e os servidores não foram trabalhar. Moradores da Rua Moisés
Jadão, a 200 metros do local da explosão, também abriram suas casas para
a reportagem do blog fotografar o cenário de terror e destruição que
ficou. “Ninguém dormiu mais depois daquela explosão. Seis pessoas moram
aqui em casa, uma moça está de resguardo porque ganhou filho há três
dias. Ela está muito abalada”, contou Rosa de Fátima Silva.
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