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Polícia Federal e o Núcleo de Combate às Organizações Criminosas (NCOC)
do Ministério Público do Distrito Federal investigam sinais de
enriquecimento ilícito na família do governador da unidade federativa,
Agnelo Queiroz, segundo a revista IstoÉ. A investigação – que também
apura o envolvimento do administrador e ex-ministro do Esporte em esquema de desvio de verbas da pasta (que derrubou Orlando Silva do cargo)
– envolve a mãe, os irmãos e até um sobrinho de Agnelo. Os familiares
do governador, que afirma ter origem humilde, teriam enriquecido, de
2008 até setembro desse ano, em R$ 10 milhões em bens. Levantamento
preliminar da PF indica que a família político petista não tem fontes de
renda para justificar negócios celebrados nesse período, que incluem a
compra de quatro franquias de restaurantes famosos de fast-food e da
mais importante confeitaria de Brasília, todas localizadas nos
principais shoppings da capital. Carros de luxo, apartamentos e até uma
fazenda de gado em Goiás também constituem o que os investigadores
batizaram de “império dos Queiroz”. O MP do DF e a PF suspeitam que a
família de Agnelo seja utilizada para esquentar o dinheiro desviado dos
cofres públicos.
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