Há mais de uma década Jô Soares vinha tentando marcar uma entrevista com Roberto Carlos. Finalmente, o Rei atendeu ao convite. Ele será o único entrevistado do "Programa do Jô" nesta sexta-feira, alternando a conversa com a apresentação de alguns de seus maiores sucessos, como "Emoções", "Detalhes", "As curvas da estrada de Santos" e "Jesus Cristo". Em todas, acompanhado por sua própria banda, regida por Eduardo Lages.
Além de falar sobre a carreira e anunciar que, mais
uma vez, não lançará CD de inéditas - em vez disso, transformará em CD,
DVD, Blue-ray e 3D o show "Emoções em Jerusalém", feito em 7 de setembro
-, ele também disse não ser contra o casamento entre pessoas do mesmo
sexo.
"Acho que todo ser humano tem direito à felicidade.
Desde que essa felicidade não cause a infelicidade do outro. Se um gay
se casa com outro, a mim não me causa problema nenhum. Então, por que
ser contra uma coisa que significa felicidade pra eles?"
Roberto - vestido de jaqueta e jeans, diante de um
anfitrião de terno branco e gravata azul, as cores favoritas do
convidado - também relembrou dos tempos que conviveu com Jô Soares na
Record, falou de seu problema com o TOC (Transtorno Obsessivo
Compulsivo) e de outras manias e superstições que o acompanham. Como na
vez em que, conversando com um amigo, sentiu-se bastante incomodado com
uma palavra que o interlocutor insistia em repetir. O rapaz falou uma
vez, Roberto cuspiu. Tornou a falar, nova cuspida. Duas, três, quatro
vezes, a mesma coisa. Até que o Rei não pôde mais se conter e reclamou:
"Para de falar essa palavra senão vou ficar desidratado".
Com emoções e bom humor - nada melhor que assistir ao Rei assim, mesmo tendo que deitar um pouco mais tarde.
Da Agência O Globo
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