sexta-feira, 22 de julho de 2011

Ministério Público pede prisão do prefeito de Taubaté-SP

AE - Agência Estado
A Procuradoria Regional Eleitoral requereu a prisão preventiva do prefeito de Taubaté (SP), Roberto Peixoto (PMDB), que estaria se ocultando para não ser citado em investigação na qual é acusado por corrupção eleitoral. No pedido ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o procurador Pedro Barbosa Pereira Neto argumenta que o peemedebista dificulta "a instrução criminal e a aplicação da lei".
Peixoto é alvo da Operação Urupês, da Polícia Federal. Em 21 de junho ele e a mulher, Luciana Flores, foram presos por ordem do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3). Após três dias de custódia em celas da PF o casal foi libertado em decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O inquérito da PF aponta suposto envolvimento do peemedebista em um esquema de corrupção, desvio de verbas federais destinadas a programas de ensino e saúde e lavagem de dinheiro. Paralelamente à devassa que a PF promove na gestão Peixoto, ele é investigado por crime eleitoral. Na campanha de 2008 ele teria conquistado votos por meio de promessas de vantagens a eleitores.
Segundo a procuradoria, ele seguidamente se esquiva da citação para apresentar sua defesa. Certidão do oficial de Justiça Lauro Mazzi Neto juntada aos autos comunica sobre "diversas diligências infrutíferas" para localizar o prefeito.
Na residência de Peixoto, o oficial foi informado de "que o prefeito não poderia ser encontrado, pois andava sumido em razão das coisas que andavam falando por aí". No gabinete do Palácio do Bom Conselho, sede do executivo municipal, a secretária, Lívia, disse ao oficial "que o prefeito é difícil de ser encontrado".
O oficial destacou que foi atrás do prefeito até na Câmara Municipal. "Tentei intimar o prefeito, o que não foi possível, ante a imensa quantidade de jornalistas que o cercavam no local, e quando fui me apresentar ao prefeito, dizendo ser oficial de Justiça, rapidamente se desvencilhou de todos e se dirigiu a seu carro, cercado de assessores, impossibilitando minha chegada."

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